lson Martins Figueiredo, 62, que atuava como chefe de segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, já foi preso por duas vezes. Ele acabou executado na manhã desta segunda-feira (11/6), na avenida Guaicurus, em Campo Grande.
As prisões contra ele aconteceram nos anos de 1982 e 2008.
De acordo com o site Midiamax, em 17 de agosto de 1982 Ilson foi acusado junto de mais dois colegas de farda de roubarem um posto de combustível e uma casa lotérica, em Campo Grande, onde ocorreram duas mortes. Ele foi preso e expulso da corporação. Apenas em 1º de setembro ele deixou o presídio depois que o verdadeiro autor do roubo foi preso por policiais da Derf (Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos).
O policial conseguiu reverter sua expulsão voltando a corporação, mas em junho de 2008, foi preso mais uma vez em uma residência em Pedro Juan Caballero, com mais dois policiais.
Na casa foram encontrados três fuzis, dois rifles, duas pistolas e quatro revólveres.
Execução
Islon Martins Figueiredo estava conduzindo um Kia Sportage quando foi surpreendido e seu carro alvejado por diversos tiros de arma de grosso calibre, entre elas, um fuzil. Aproximadamente 18 cápsulas foram recolhidas pela perícia no local. Depois de ser atingido, o veículo que ele dirigia bateu contra o muro de uma casa.
Os pistoleiros que executaram o chefe da segurança usaram uma metralhadora e um fuzil AK-47 no crime.
De acordo com as informações do Midiamax, nas imediações na Rua Piracanjuba o carro usado na execução de Ilson Martins Figueiredo, um Fiat Toro, foi encontrado incendiado. Os autores ainda não foram localizados pela polícia.
Um segundo carro, uma Toyota SW4, foi encontrada incendiada na MS-040, na saída para Rochedo, próximo a um pesqueiro. Segundo o delegado Fernando Meireles, da 5º DP, este carro também teria envolvimento na morte do policial aposentado.