Jair Bolsonaro sai menor das eleições 2020. Pelo menos é o que indica a composição da Câmara Municipal de Campo Grande eleita neste ano. Diferente de 2018, quando a onda bolsonarista varreu o Brasil, o presidente pouco impacto teve nas urnas na Capital de Mato Grosso do Sul.
Nas eleições passadas, a onda bolsonarista varreu o Estado. Somente o PSL elegeu dois dos oito deputados federais, e Soraya Thronicke tirou do senado nomes como Zeca do PT e Waldemir Moka. NA Assembleia Legislativa, Capital Contar e Coronel David se tornaram os dois mais votados da história da Casa.
Neste pleito, dos bolsonarista declarados, Rafael Tavares chegou perto da eleição em Campo Grande, mas acabou como suplente do Republicanos, com 3.403 votos.
A decepção maior ficou a cargo da subtenente Edilaine, do Democratas. Ela foi a única candidata que Bolsonaro fez campanha, pedindo votos em sua live semanal. Também ficou de fora, com 1.932 votos.
Assessora de Soraya e a mais polêmica nas redes sociais, Juliana Gaioso não mostrou nas urnas a suposta força das redes sociais. Contou com 744 votos, menos da metade do eleito de sua sigla, o PSL, coronel Alírio Vilasanti, que fez 1.954.
Autodeclarado candidato ‘do Trutis’, o motorista do deputado federal, Ciro Fidelis, teve ainda menos, apenas 684 campo-grandenses o escolheram como possível vereador. Ciro está com Trutis na armação do atentado fake apontado pela Polícia Federal. Ambos são do PSL.
Eliezer Jacaré, também do ex-partido do presidente, teve 592 votos. Já organizador de manifestos e viagens pró-Bolsonaro, Melqui Santana, do Republicanos, contou com 199 votos.Nem o apoio da ministra Damares ajudou Melqui a ser eleito.
Não eleitos, eles foram até a Câmara Municipal de Campo Grande semana passada denunciar ‘fraude’ nas eleições e sumiço de urnas e votos. Provas? Nenhuma. Mas vídeos nas redes sociais, um monte.
Com informações do site Topmidianews!