Rio de Janeiro adota estratégia usada em Campo Grande para garantir leitos a doentes de covid

A cidade do Rio de Janeiro, governada pelo prefeito Eduardo Paes, do DEM, anunciou a compra de leitos da rede particular de saúde, a fim de garantir atendimento a pacientes do SUS e evitar colapso na rede pública. Essa mesma medida foi usada pelo prefeito Marquinhos Trad no início da pandemia em Campo Grande. 

No caso da cidade carioca, assim como foi feito em Campo Grande, houve abertura de chamamento público para a disponibilização de leitos de UTI e de enfermaria clínica da rede privada. A estratégia vai garantir atendimento a pacientes com suspeita ou confirmação da covid. 

Segundo a Prefeitura de Campo Grande, a Capital praticamente dobrou a sua capacidade de internação de pacientes críticos, saindo de 116 para 308 leitos de UTI, sendo 65 contratualizados na rede particular e subsidiados com recursos das secretarias municipal e estadual de saúde. A expansão significativa garantiu que nenhum paciente padecesse sem acesso a um leito de UTI desde o início da pandemia e afastou a possibilidade de colapso.

Ainda de acordo com a prefeitura, diante de várias medidas tomada, não houve a necessidade de uso de estruturas improvisadas e dos chamados hospitais de campanha para atender pacientes críticos. 

No Rio de Janeiro, a medida foi sugerida pelo secretário de saúde local, o médico sanitarista Daniel Soranz. Ele esteve recentemente em Campo Grande coordenando projeto voltado ao fortalecimento da Atenção Primária em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Com a medida, a expectativa é abrir, nos próximos dias 343 novos , eitos para Covid-19, sendo 150 contratados em hospitais particulares, na Cidade Maravilhosa.