Rei da América: Marinho é eleito o melhor do continente sul-americano

O atacante Marinho foi eleito o “Rei da América” de 2020 em tradicional eleição realizada pelo jornal  El País, do Uruguai, com participação de 390 jornalistas do continente sul-americano. O camisa 11 do Santos obteve 80 votos (20,5% do total),  21 a mais que o meia argentino Nacho Fernández, atualmente no Atlético Mineiro, mas que jogou na última temporada pelo River Plate (Argentina).

Marinho sucede Gabriel Barbosa, atacante do Flamengo, eleito “Rei da América” em 2019, quando foi o protagonista no título rubro-negro na Libertadores. Na eleição referente a 2020, o camisa 9 do time carioca recebeu somente três votos.

O atacante santista já havia sido eleito o melhor atleta da Libertadores de 2020, apesar do vice-campeonato – o título ficou com o Palmeiras. É a primeira vez desde 2012 que o ganhador do prêmio não foi campeão de alguma competição continental na temporada. Na ocasião, o vencedor foi outro atleta do Santos: o atacante Neymar.

Com Marinho, o Brasil chegou a dez vitórias em 35 anos do “Rei da América”. Além dele, Gabigol e Neymar (que também ganhou em 2011), venceram Bebeto (1989), Raí (1992), Cafu (1994), Romário (2000), Ronaldinho Gaúcho (2013) e Luan (2017). A Argentina, com 11 conquistas, lidera a estatística.

Seleção da temporada

A votação do El País também escolheu a seleção ideal dos jogadores que atuaram no futebol sul-americano em 2020. Sete dos atletas jogaram no Brasil, sendo quatro do Palmeiras (o goleiro Weverton, o zagueiro Gustavo Gómez, o lateral Matías Viña e o atacante Rony) e três do Santos (Marinho, o zagueiro Lucas Veríssimo – que já foi negociado com o Benfica, de Portugal – e o atacante Yeferson Soteldo. Completam a equipe quatro nomes do River Plate: Nacho, o lateral Gonzalo Montiel, o volante Enzo Peres e o atacante Rafael Borré.

Tripleta de Gallardo

Na mesma premiação do El País, o argentino Marcelo Gallardo, do River Plate, foi eleito o melhor treinador da América do Sul pelo terceiro ano seguido. O “Muñeco”, como o técnico é conhecido, repetiu o feito do compatriota José Pekerman, vencedor entre 2012 e 2014.

Gallardo obteve 221 votos, o equivalente a 54% do total, superando o também argentino Hernán Crespo, atualmente no São Paulo e campeão da Copa Sul-Americana pelo Defensa y Justícia (Argentina), que alcançou 17% e ficou em segundo. O português Abel Ferreira, vencedor da Libertadores pelo Palmeiras, foi o terceiro mais votado, com 11%.

Fonte: Agência Brasil!