Medo? Bolsonaro prepara ‘bombas’ contra Mandetta na ‘CPI do Genocídio’

Força-tarefa informal do Palácio do Planalto faz pente-fino para apresentar ‘podres’ e evitar que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS) faça palanque político da CPI da Covid. As informações são da edição deste domingo (2) da Folha de S. Paulo.

Conforme a reportagem, integrantes do grupo de trabalho do Planalto admitem que estão promovendo um pente-fino na gestão de Mandetta, hoje desafeto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Aqui em Campo Grande, Mandetta ficou conhecido pelo chamado escândalo do Gisa, mas acabou sendo absolvido pelo Tribunal de Contas do Estado, que condenou Alcides Bernal, o substituto do então prefeito Nelsinho Trad.

A ideia bolsonarista é restringir as perguntas feitas a Mandetta ao período em que ele esteve à frente da Saúde, para evitar, segundo governistas, que o ex-auxiliar se transforme em uma espécie de comentarista político de ações tomadas por Bolsonaro após sua saída do cargo.

“O ex-ministro e o atual devem responder sobre seus períodos no ministério. Quando estava à frente, como fez? Qual o resultado?”, disse o senador Marcos Rogério (DEM-RO), um dos principais nomes da tropa de choque governista na comissão, à Folha.