Lembrando Cabo Almi e com crítica à condução da pandemia, Amarildo Cruz assume mandato

Amarildo Cruz, do PT, assumiu mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (1º). Parlamentar por três mandatos, ele tinha ficado como suplente de Cabo Almi em 2018 e precisou assumir neste ano, por causa do falecimento do colega, vítima de Covid-19.

Em seu discurso de posse, Amarildo lembrou do amigo, com quem dividiu a bancada anteriormente. “Não tenho como externar a dificuldade deste momento. Eu queria voltar, mas jamais desta forma. Uma coisa inimaginável, indesejável, impensável sob todos os aspectos. Até porque, as últimas imagens que tenho da Assembleia, era da bancada do PT, onde estava Kemp [Pedro Kemp], João [conhecido como João Grandão], eu e Cabo Almi”.

Da esquerda à direita, os deputados Eduardo Rocha (MDB), Amarildo Cruz (PT), Herculano Borges (SD) e Pedro Kemp (PT)

Classificando como ‘fase triste’, o deputado reforçou o momento em que o Brasil passa, não só com a pandemia de coronavírus, mas também ‘a forma como é tratata por aqueles que deveriam cuidar com responsabilidade’. Afirmou, ainda, que vai se desdobrar para honrar e fazer ‘dois grandes mandatos. “O meu e o do Cabo Almi, quem legitimamente conquistou o mandato. Tenho consciência e humildade para entender a minha responsabilidade”.

Em 2018, Amarildo Cruz conseguiu 15.919 mil votos, mas não se elegeu e ficou como suplente. Nesta terça-feira, o deputado disse que vai atuar pelos direitos humanos, contra a intolerência com pessoas LGBT, pelos mais humildes, pelo serviço público, saúde, habitação. “Voltar hoje também é motivo de alegria, por voltar a um espaço que pleiteava voltar e onde me sentia totalmente à vontade para defender minhas convicções”.

Servidor da Sefaz (Secretaria de Fazenda), o deputado encerrou o discurso dizendo que solicitou ao Governo de MS aposentadoria, depois de 40 anos de trabalho. Confira clicando aqui matéria detalhada sobre o novo deputado.