Menina chora durante Hino Nacional e mãe e padrasto são indiciados por estupro em MS

Uma mulher de 32 anos foi indiciada por estupro depois de não denunciar o marido, de 28 anos, acusado de estuprar sistematicamente a sua filha de 11 anos, em cidade de Mato Grosso do Sul. A menina chegou a contar várias vezes para a mãe sobre o crime, que nada fez.

O homem acabou preso na fazenda onde morava com mãe e filha. Ele chegou mentir o nome para os policiais na tentativa de evitar que fosse preso. Quando da sua detenção, os policiais ainda encontraram na casa, quatro espingardas, três frascos contendo pólvoras, três frascos contendo espoletas, cinco munições calibre 22, 56 cartuchos de vários calibres e marcas, 11 munições, três munições carregadas, duas de calibre 28, de uso permitido, cuja posse era irregular e em desacordo com a determinação legal ou regulamentar.

O crime foi descoberto, em outubro de 2019,  quando a menina que estava em fila cantando o Hino Nacional, mas durante a execução não parava de chorar contando ser estuprada pelo padrasto, e que a mãe sabia dos abusos e não fazia nada. 

A menina disse que, os abusos ocorriam quando a mãe estava trabalhando, e o padrasto mandava os irmãos dela brincarem no quintal da fazenda e levava a vítima para o quarto, onde a estuprava. A vítima ainda disse que os estupros ocorriam com uma frequência de três vezes na semana. Ela sempre era ameaçada pelo homem. 

A menina procurou a mãe por diversas vezes para relatar os abusos, mas a mulher não fez nada. A diretora chegou a chamar a mãe na escola, quando soube do crime. A vítima foi estuprada por oito meses. O autor acabou preso e a Justiça ainda deve ouvir mãe e filha, que se mudaram para a Bahia.