‘Mosquito zero’ já inspecionou 66 mil imóveis e eliminou mais de 1,8 mil focos do aedes

Mais de 66 mil imóveis já foram inspecionados e 1,8 mil focos do mosquito Aedes aegypti eliminados durante a campanha “Operação Mosquito Zero – É Matar ou Morrer”,  iniciada no dia 02 de maio. Cerca de 350 servidores da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde (CCEV/SESAU) estão mobilizados nas ações que ocorrem de maneira simultânea, nas sete regiões urbanas do Município.

Conforme o relatório disponibilizado pela coordenadoria,  até o dia 20 de maio foram 66.109  imóveis inspecionados, 45.780 depósitos removidos e 1.859 focos do mosquito Aedes aegypti encontrados e eliminados.

Nesta segunda etapa, prevista para ser realizada até o dia 31 de maio, as ações estão concentradas nos Bairros: Vila Carlota, Cruzeiro, Jardim Leblon, Nova Campo Grande, Jardim Noroeste e Mata do Segredo.

Na primeira etapa, realizada de 02 a 13 de maio,  39.170  imóveis inspecionados, 25.122 depósitos potenciais criadouros do mosquito removidos e 1.133 focos encontrados e eliminados.  Durante o período, os trabalhos foram realizados nos bairros Guanandi, Jardim dos Estados, Tijuca, Panamá, Novos Estados, Nova Lima, Itamaracá e Rita Vieira.

O coordenador da CCEV, Vagner Ricardo, explica que a estratégia é priorizar os bairros com maior índice de infestação para o Aedes aegypti ou incidência da dengue.

“Os agentes atuam nestas áreas consideradas mais críticas com trabalho de manejo, vistoria de imóveis, terrenos baldios e recolhimento de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito, além da sensibilização da comunidade, considerando que 80% dos focos do Aedes aegypti ainda são encontrados dentro das residências”, explica.

A campanha Operação Mosquito Zero – é matar ou morrer  integra uma série de atividades previstas no Programa “Todos em Ação – A Prefeitura mais perto de você ”.

Dados epidemiológicos

De 01 de janeiro a 17 de maio foram notificados 5.485 casos de dengue e quatro óbitos provocados pela doença em Campo Grande. Somente no mês de abril foram 1.697 casos, o que representa quase 50% de aumento em relação ao mês período do ano passado, onde foram houveram 828 notificações da doença. Os casos de Zika e Chikungunya se mantêm estáveis, com 9 e 62 registros, respectivamente, de 01 de janeiro a 17 de maio.

Notificações por bairros

Oito bairros e parcelamentos de Campo Grande encontram-se com índices considerados muito alto, conforme mapa de notificações da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), referente a semana 15 a 18. São eles: Nova Lima, Novos Estados, Chácara dos Poderes, Noroeste, Rita Vieira, São Lourenço, Cruzeiro e Panamá. Outros 22 apresentam índice alto, 35 moderado, oito baixo e apenas 1 ( Carvalho), zero

Ações complementares

Além do trabalho de manejo e controle efetivo da doença com a visitação e o uso do Fumacê, a Capital  está utilizando a ciência como aliada no enfrentamento do Aedes aegypti.  Campo Grande uma das cinco cidades do País escolhidas para receber o projeto Wolbachia.

No mês passado mais nove bairros foram contemplados na chamada Fase 4 de implementação do método Wolbachia na Capital. O método é complementar no combate a dengue, Zika e chikungunya.

Desde o dia 15 de março, as liberações dos mosquitos estão acontecendo nos bairros Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Jacinto, Mata do Segredo, Monte Castelo, Nasser, Novos Estados, Nova Lima e Seminário.

Ao mesmo tempo em que ocorrem as liberações da Fase 4, teve início o engajamento da Fase 5, que vai chegar em 21 bairros: Amambaí, Autonomista, Bandeirantes, Bela Vista, Cabreúva, Caiçara, Carvalho, Centro, Cruzeiro, Glória, Itanhangá, Jardim dos Estados, Margarida, Monte Líbano, Planalto, Santa Fé, São Bento, São Francisco, Sobrinho, Taveirópolis e União.