Marquinhos Trad diz que tem lado definido e não faz negócio com a política

Em entrevista ao Correio do Estado na tarde desta quarta-feira (21), o candidato do PSD ao governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad, afirmou que “não faz negócio dentro da política” e tem um lado bem definido no campo ideológico e não irá fazer aliança com legendas que não estejam alinhadas com seus objetivos. 

Marquinhos Trad foi o penúltimo sabatinado pelo jornal e, de acordo com ele, afirmou que ele foi um dos únicos gestores de Campo Grande que não trocaram de vice quando foi reeleito, já que a atual prefeita da Capital, Adriane Lopes, o acompanhou durante os anos que esteve à frente do Executivo Municipal. 

“As pessoas me perguntam como eu governo se não tenho grupo, não faço alianças, mas eu governo pelos princípios de Deus e ao lado do povo.”

Trad ainda afirmou que há candidatos que pleiteiam o mesmo cargo que ele, mas que recebe apoio de muitas pessoas sem ter critério 

“Tem candidatos que se tiver um exame mais cuidadoso das coligações fica difícil para ele explicar pra população às suas coligações”

“O candidato do governador tem o Ciro [Gomes] porque o PDT apoia ele e tem apoio do PSB, partido do vice do Lula, e do Bolsonaro porque a Tereza Cristina, candidata ao Senado, disse que ia apoiar. O eleitor não tolera quem não tem lado”, enfatizou. 

O candidato ainda esclareceu que nunca foi aliado ideológico do governador Reinaldo Azambuja, apenas trabalhava junto administrativamente.

Trad também afirmou que apenas apoiou Azambuja para a reeleição, em 2018, porque não via que o ex-juiz Odilon de Oliveira estava preparado para assumir o governo de MS. 

“Éramos aliados administrativos, mas não de ideias, mas eu avalio o governo dele como fraco para regular. Apenas apoiei o Azambuja porque ele prometeu que não iria subir os impostos e não criaria mais secretarias, mas ele fez o contrário”, afirmou. 

O candidato não conseguiu responder todos os questionamentos previstos, já que o tempo se esgotou quando faltando seis perguntas. 

No início da entrevista a jornalista Laureane Schimidt, que conduz a entrevista, explicou que o candidato teria 25 minutos para respostas, sendo que o cronômetro fica paralisado quando ela está falando ou fazendo as perguntas, cabendo ao sabatinado administrar o tempo disponível.

Com informações Correio do Estado!