Antes de ser morto no início da tarde desta segunda-feira (21), no Jardim Leblon, em Campo Grande, Rafael Freitas Silva, de 29 anos, ameaçou seu melhor amigo e sua ex-mulher por não querer que nenhum outro homem participasse da criação do seu filho, de 7 anos.
O amigo de infância é o principal suspeito de ter executado o rapaz. Foram pelo menos seis tiros, que atingiram a região do tórax e os dois braços da vítima. O crime ocorreu na rua Tamoio, na esquina com a rua Tupi.
A informação foi disponibilizada no boletim de ocorrência, registrado como homicídio qualificado mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe e homicídio qualificado pela traição, de emboscada, na forma tentada na 6° Delegacia de Polícia Civil. O caso está sob a responsabilidade do delegado Camilo Kettenhuber.
No início da tarde, Rafael teria ido até à casa da ex-mulher, onde deixou seu filho. Ele havia saído do presídio da Gameleira há uma semana e, de acordo com amigos, aproveitaria o tempo para curtir a criança. Mas, no momento em que esteve na casa, se deparou com o amigo.
Conforme o boletim de ocorrência, após deixar a criança na casa, Rafael teria ido embora a pé, mas teria ajeitado algo na cintura e o suspeito, que estava em um Renault Logan, na esquina, passou disparando contra a vítima e, logo após o crime, fugiu do local.
Ainda segundo as informações do delegado, Rafael e o suspeito se conheciam a bastante tempo, a ponto de serem considerados melhores amigos e ‘amigos de infância’. Porém, teriam tido rusgas justamente pelo envolvimento com a mesma mulher.
A mulher, inclusive, teria tido filhos tanto com a vítima, como com o autor, mas estaria se relacionando com outra pessoa. Porém, o suspeito tinha uma ‘relação saudável’ com a ex, conciliando a vida ajudando o filho, diferentemente do que era proposto com Rafael, pois ele estava preso.
O caso ainda será investigado para mais detalhes referentes ao crime, considerado passional pelo delegado.