Catan, Capitão Contar e Vargas: a cara do incentivo ao terror em MS

O deputado reeleito, João Henrique Catan (PL), e os derrotados nas eleições, Capitão Contar (PRTB) e Tiago Vargas (PSD) são nomes de Mato Grosso do Sul, que incentivam e apoiam ataques terroristas e vandalismo protagonizados por uma horda de golpistas em Brasília, nesse domingo (8).

Todos eles tentaram relativizar os ataques ao Estado Democrático de Direito e aos três Poderes da República com comentários de defesa aos manifestantes, que quebraram tudo que viram pela frente, defecaram em espaços e furtaram armas e obras de arte do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF (Supremo Tribunal Federal).PauseUnmuteCurrent Time 0:19/Duration 0:30Loaded: 100.00%Fullscreen

“Roubar as eleições”

O deputado estadual, João Henrique Catan, advogado, continua a afirmar que as eleições “foram roubadas”. Ele foi eleito pelas urnas eletrônicas, mas ao seu eleitorado, diz que dúvida da segurança delas, após a eleição de Lula para presidente.

Catan sofre processo de cassação de mandato na Assembleia Legislativa e ontem postou na rede social que não considera os atos como vandalismo.
Depois disso, Catan ainda tentou comparar protesto de grupos de esquerda em Brasília, com os atos de terrorismo.

“Quadrilhas assumindo ministérios”

Sabe aquele termo “morde e assopra?”, é isso que Capitão Contar fez em seu post. Na primeira frase ele diz que não apoia atos de vandalismo, mas depois diz que: “vandalismo de verdade é o que estão fazendo com o nosso país…[…]”.

Claramente, se posiciona a favor dos atos golpista em narrativa, de que o grupo estaria sofrendo censura ou tendo a liberdade tolhida. Contar dizia até as eleições que respeitava a democracia, pela qual fora eleito em 2018 e derrotado em 2022.

“Infiltrados”

Após fazer post vangloriando a ocupação dos três Poderes, o vereador de Campo Grande, Tiago Vargas (PSD), disse que “infiltrados da esquerda” foram quem depredaram os prédios. 

Os vídeos dos próprios invasores defecando em documentos, arrancado poltronas e causando danos ao patrimônio público não foram suficientes para o vereador notar que entre os “patriotas” existem uma grande parcela de arruaceiros, baderneiros e golpistas.

Claro, que na visão dele, uma bandeira do PT em meio ao manifesto [e provavelmente retirada dos gabinetes da bancada do PT que eles depredaram], seria o suficiente para provar a teoria de infiltrados.

Fonte Topmidianews!