Com a vantagem do empate para ser bicampeão, o Costa Rica Esporte Clube decide o Campeonato Sul-Mato-Grossense contra o Operário, neste domingo, às 15h, no Estádio Laertão.
A Cobra do Norte conseguiu manter a vantagem do empate, conquistada por ter a melhor campanha na fase de grupos. O primeiro jogo da final, disputado em Campo Grande, terminou em 0 a 0.
O resultado enalteceu o trabalho defensivo do time treinado pelo técnico Alexandre Finazzi, já que em cinco partidas disputadas pela equipe na fase mata-mata o clube tomou apenas dois gols.
Em entrevista ao Correio do Estado, Finazzi revela que a saída do atacante Cristiano, até então artilheiro do clube no Estadual, dificultou o desempenho ofensivo do Costa Rica na reta final.
“O sistema defensivo tem sido importantíssimo, até porque o time tem dificuldade na parte ofensiva desde a saída do Cristiano e, por isso, o desempenho da nossa defesa é importante”, declarou Finazzi.
Sobre a expectativa para o jogo neste domingo, o treinador do Costa Rica ressaltou o objetivo de manter a vantagem do empate alcançado.
“Buscávamos disputar a final em casa, com a manutenção da vantagem, para trazer o último jogo nos nossos domínios. Se Deus quiser, vamos conquistar o título em casa, para poder retribuir o carinho do torcedor”, acrescentou.
Meio-campista da Cobra do Norte, Bruninho falou ao Correio do Estado sobre disputar a final com a presença massiva da torcida.
“A expectativa de jogar em Costa Rica está a melhor possível, vamos treinar bem o resto da semana para fazer um bom jogo em casa. Espero que o nosso torcedor compareça para nos apoiar nos 90 minutos”, finalizou Bruninho.
O atacante Everton Tiziu e o zagueiro Luizão, que ficaram fora da primeira partida por suspensão, estão à disposição do técnico Finazzi para o jogo no Laertão.
FOCO
Com o resultado do empate no primeiro jogo, só a vitória interessa para o Operário neste fim de semana. O clube campo-grandense continua com uma sequência sem vitórias e sem marcar gols contra o Costa Rica, neste Estadual.
São três jogos contra a Crec, sendo duas derrotas na fase de grupos e agora um empate na final do campeonato. Mesmo com esse retrospecto recente, o técnico do Operário, Celso Rodrigues, pontua a importância de a equipe manter o foco no objetivo, que é o título estadual.
“Todo jogo é bem estudado e equilibrado, e a equipe de Costa Rica vem de vitórias e empates também, é tudo estatística, temos de focar naquilo que queremos e vamos buscar o nosso objetivo em Costa Rica”, acrescentou Rodrigues.
No fim do primeiro jogo, o treinador foi questionado sobre a falta de grandes chances de gol na partida. Ele acredita que a ansiedade dos jogadores e o clima da final, em que cerca de 2 mil torcedores compareceram ao Estádio Jacques da Luz, dificultaram na hora de definir as jogadas.
“A equipe propôs o jogo, teve a condição da posse de bola, chegou à frente, mas faltou talvez controlar a ansiedade no último terço, para que tivéssemos uma melhor definição de jogada”, disse.
Neste primeiro confronto entre Operário e Costa Rica, o time do Galo não contou com Tony Junior em campo.
O atacante e o zagueiro Jadson Sergipano estavam suspensos por conta do terceiro cartão amarelo e estarão disponíveis para o jogo da volta.
Mesmo tendo a volta de dois jogadores importantes para a equipe, o capitão do Operário, zagueiro Márcio Luiz, tomou o terceiro cartão amarelo no último jogo e está fora da decisão neste domingo.
O JOGO
Em partida sem grandes chances de gols e sob chuva, no Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas, o primeiro jogo da final do Estadual entre Operário e Costa Rica não saiu do 0 a 0.
No primeiro tempo de jogo, o Operário, jogando em casa, teve o domínio da posse de bola, com jogadas pela esquerda do campo. O atacante Kaique, do Galo, levou perigo à defesa do Costa Rica. Com jogadas individuais, o jogador buscou chances de gol.
Porém, com diversos erros de passe na construção das jogadas, várias chances foram desperdiçadas e muitas das tentativas de finalizações de ambas as equipes passaram por cima do gol.
A maior chance de gol saiu do pé do atacante Irapuan, do Galo, no segundo tempo, que recebeu bola rasteira na área e, de carrinho, finalizou ao gol, porém a tentativa parou na trave do goleiro Rodolfo, que pouco trabalho teve no jogo.