A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) pediu durante uma coletiva na tarde de segunda-feira (14), que possíveis vítimas de abuso sexual do policial militar Israel Giron Arguelho Carvalho, 30 anos, preso por estupro contra uma frentista, procurem a delegacia.
O crime cometido será alvo de Processo Administrativo Disciplinar da Polícia Militar, que após apuração interna, pode finalizar com a expulsão de Israel da corporação.
As delegadas Marianne Souza e Elaine Benicasa explicaram que caso exista “vítimas do mesmo estuprador, que moram naquela região, se pronunciem, a fim de que os casos sejam apurados”.
A região em questão se trata do Ana Maria do Couto, bairro onde o policial militar foi preso no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, além do mandado de prisão temporária.
Durante as investigações sobre o sequestro e o estupro da frentista, no Jardim Noroeste, a Deam encontrou a arma e a roupa utilizada, na sexta-feira (11). Quando preso, a vítima reconheceu o suspeito, que fazia bicos de motorista de aplicativo nas horas vagas.
Segundo a delegada Benicasa, todas as informações apontadas pelas vítimas foram cruciais para elucidação do crime.
“A vítima também reconheceu a arma de fogo usada no crime de estupro e também foi apreendido na casa dele a roupa que ele se utilizou para prática do delito e reconhecido também pela vítima”, destacou.