José Edilson Ramos da Silva foi julgado nesta quarta-feira (20) e condenado a uma pena de 13 anos de prisão pelos crimes cometidos contra a sua esposa Elisiane da Silva Alves, no ano de 2021, em Chapadão do Sul – a 334 quilômetros de Campo Grande.
Ele respondia pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. José acabou pegando 12 anos pelo feminicídio e um ano por enterrar o corpo da vítima e dificultar o trabalho da polícia.
Na época do crime, o suspeito chegou a dar diversas versões sobre o caso, criando até uma mentira dizendo que um homem teria agredido e matado sua esposa a pauladas em uma rua movimentada da cidade.
O corpo de Elisiane foi encontrado enrolado em um cobertor. A Polícia Civil atuou por dois dias nas diligências e ouviu depoimentos do acusado e de testemunhas, que ajudaram a elucidar o crime. Mesmo dizendo que não teve participação, Edilson apontou onde a vítima estava enterrada.
A polícia também, na época, descobriu que o suspeito não havia registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da mulher, nem mesmo quando inventou uma história para tentar se livrar do crime.
Quando houve o feminicídio, testemunhas apontaram que José Ramos chegou em sua casa transtornado e chegou a ameaçar algumas pessoas para que elas não contassem sobre o caso e ele dizia que não se entregaria. Porém, foi preso dias depois.
Elisiane Ferreira era natural de Alagoas e havia chegado em Chapadão do Sul para trabalhar e mudar de vida.