Advogado Gabriel Pollon, irmão do deputado federal Marcos Pollon, do PL, em Mato Grosso do Sul, disse que sua escolha para presidir o PL, em Campo Grande, não é um ato de nepotismo e que não vai receber salário para chefiar a legenda. Um ganho do mano do político já ficou explícito: ele quer concorrer nas eleições municipal, ano que vem e para a prefeitura da cidade.
Naiane Pollon, esposa do parlamentar, semana passada, também foi nomeada presidente do PL Mulher em MS. Ou seja, a família Pollon já chefia parte do PL em MS, oito meses depois de Marcos estrear na política. O congressista foi eleito na esteira do populismo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Por regra, o PL poderia usar dinheiro do Fundo Partidário, que é público, para remunerar os Pollon. O deputado federal, em junho passado, virou presidente regional partido.
REMUNERADOS
Tidos como as ‘estrelas’ do PL, o ex-presidente Jair Bolsonaro, presidente de honra do partido e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher, recebem, se somados, R$ 82 mil de salários pagos pelo partido.