Teve início nesta segunda-feira (25) a Campanha Municipal de Vacinação Antirrábica. A meta é imunizar 80% da população de cães e gatos, estimada em 200 mil animais em Campo Grande. A solenidade de lançamento da campanha 2018 aconteceu nesta manhã no Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) e contou com a presença do prefeito Marquinhos Trad, do secretário de Saúde IMG_7506Marcelo Vilela, além dos superintendentes e coordenadores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
Durante a cerimônia, o prefeito Marquinhos Trad destacou o esforço e parceria de todos para assegurar o sucesso da campanha e a importância da imunização para manter o animal livre da doença.
“A saúde e o bem estar dos nossos animais é de extrema importância, apesar desse trabalho visar o controle de uma doença que pode acometer o ser humano também. Portanto, o trabalho de prevenção contribui para que não haja incidência e presença das doenças”, disse o chefe do Executivo Municipal.
O secretário de Saúde, Marcelo Vilela lembrou que a vacinação é o único meio de prevenção contra a raiva em cães e gatos, devendo ser reforçada anualmente.
“Por esse motivo é importante manter a vacinação sempre em dia. É um trabalho sobretudo de prevenção que deve ser feito de forma séria e rigorosa. Por isso também é importante que as pessoas vacinem seus animais”, complementa o titular da Sesau.
Segundo a médica veterinária Iara Domingues, coordenadora do CCZ, o animal deve ser vacinado a partir do terceiro mês de vida, sendo imprescindível, uma vez que é o fator de maior relevância, para garantir a manutenção de controle da raiva nas populações destes animais e, por consequência, para a população humana.
“É preciso que a gente se mantenha vigilante para assegurar uma vida saudável aos animais e evitar a zoonose tão severa quanto à raiva”, alerta Iara.
Incurável nos animais e fatal em 100% dos casos, a doença é uma zoonose e, portanto, também pode afetar os seres humanos. A raiva é letal e o vírus pode ser transmitido para os seres humanos a partir da mordida, lambidas ou machucados causados por mamíferos contaminados. Contato com a pele do animal não oferece riscos.
O último caso de raiva humana em Campo Grande foi registrado em 1968. Já em cães e gatos, o último caso ocorreu 1988, onde após 23 anos, ocorreu um caso isolado em 2011 de raiva canina, cujo cão adquirira a doença por meio do contato com um morcego contaminado com o vírus.
Desde 2001, o CCZ intensificou a vigilância de morcegos, com um total de 50 exemplares não hematófagos diagnosticados positivos para raiva, até o ano de 2017.
Durante toda a campanha, os agentes do CCZ irão percorrer as sete regiões urbanas do município fazendo a vacinação de casa em casa. O servidores devem estar uniformizados e portanto a identificação funcional.
Os donos de animais indicados para vacinação também podem levá-los até o CCZ – localizado Avenida Filinto Muller, 1601 – Vila Ipiranga. O centro funciona todos os dias da semana, das 7h às 21h, sendo que sábados, domingos e feriados, a abertura ocorre uma hora mais cedo.
Fonte: Assessoria PMCG
Foto: Divulgação/Assessoria