A Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande foi destaque nos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), apresentado no dia 3 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/INEP. No ranking nacional ocupa o 4° maior Ideb das escolas públicas do país.
Campo Grande, com as escolas da Rede Municipal de Ensino, apresentou números positivos em comparação com outras capitais do país, ultrapassando as médias das redes públicas nacional e do Estado de Mato Grosso do Sul.
Os números revelam que, nos anos iniciais, a média alcançou a nota 5,7 e 5,0 para os anos finais. Em relação à nota dos anos iniciais, o Ideb deste ano de 5,7, ultrapassa a nacional, que obteve 5,5. Em relação às escolas públicas no Estado, o índice também realça, sendo que a Reme teve a nota 5,7, enquanto a rede pública do Estado de Mato Grosso do Sul, considerando todas as escolas, obteve 5,5.
Nos anos finais, a Rede Municipal de Ensino, alcançando a nota 5,0, fica acima da média nacional, que atingiu 4,4. A média em relação aos anos finais para as escolas públicas de todo o Estado foi de 4,6.
Entre as escolas que se destacaram está a Escola Municipal Antonio de Sá Carvalho, com anos iniciais, que obteve o maior Ideb entre as redes públicas de Campo Grande e o segundo maior entre as redes públicas do Estado, com a média 7,6. Já a Escola Municipal Major Aviador Y Juca Pirama, foi destaque nos anos finais, alcançando o 2º maior Ideb entre as redes públicas de Campo Grande e o 3º entre as redes públicas de Mato Grosso do Sul, com a média de 6,5. O índice das duas unidades de ensino municipal ultrapassaram a meta estipulada para o ano de 2021.
Comparando com as redes municipais das capitais do Brasil, a Reme obteve o 4º maior Ideb nos anos finais e o 12º nos anos iniciais. Dos dez maiores Ideb das redes públicas de Campo Grande, oito escolas dos anos iniciais e seis dos anos finais são da Rede Municipal de Ensino.
Elevação da nota
Um dos fatores que elevou a nota do Ideb foi a intensa ação da administração municipal, que por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou formações continuadas aos professores da Reme que, consequentemente, proporcionaram melhor qualidade do ensino e atendimento aos estudantes.
A secretária municipal de Educação, Elza Fernandes argumentou que a elevação dos índices de desenvolvimento da educação do município é atribuído aos educadores. “A gestão das escolas, coordenadores, professores e todo o corpo técnico da Semed devem receber todo o mérito. A maior parte dos professores da Reme investiram no seu próprio currículo. Boa parte dos professores é graduada e pós-graduada, o que gera, como resultado uma boa qualidade na educação de nossos alunos”, explicou.
O superintendente de Políticas Educacionais da Semed, Valdir Leonel, responsável pela área pedagógica, destaca as ações que complementaram para que a média dessa gestão atingisse de forma considerável dentro das escolas da rede publica de ensino. “O resultado é referente ao trabalho realizado nas escolas, em que a gestão escolar, equipe técnica e professores se unem no objetivo de oportunizarem aos alunos uma aprendizagem de qualidade”.
Leonel mencionou, ainda, que a Semed, com sua equipe pedagógica, atua apoiando e ofertando formações aos professores e acompanhamento sistemático com orientações nas ações das escolas o que contribuiu para o resultado.
O que é Ideb
Ideb é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo INEP para medir a qualidade do aprendizado e estabelecer metas para a melhoria do ensino. Nele, índice é calculado pela taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de proficiências nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB). A última avaliação foi aplicada em 2017 e os índices foram divulgados no último dia 3 de setembro.
O Ideb agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep, a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.
Fonte: Assessoria PMCG
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