A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), em parceria com a Plaenge, Engepar e Fort Atacadista, inaugura nesta terça-feira (23), às 19 horas, no cruzamento da Mato Grosso com a Calógeras, o Monumento da Maria Fumaça, que dá inicia a 1ª etapa da Requalificação da Orla Ferroviária.
Programada para ter sido inaugurada no feriado de 11 de outubro, data em que se comemora a divisão do Estado, e neste ano, o centenário da elevação de Campo Grande a categoria de cidade, o evento precisou ser adiado devido às fortes chuvas que caíram naquela semana.
Para a entrega, a Prefeitura e o Governo do Estado prepararam uma grande festa, com show do Geraldo Espíndola, que vai apresentar uma música inédita, feita especialmente para a ocasião. Ele vai cantar a música junto com a orquestra sinfônica de Campo Grande e crianças da Aldeia Indígena, que são assistidas pela Fundação Ueze Zahran. O show será finalizado pela voz marcante de Almir Sáter, um de nossos artistas mais expoentes.
Maria Fumaça tem 5 metros de altura, 20 de comprimento e cerca de 20 toneladas. O monumento ficará suspenso em um balanço, que dará a impressão que ele levantará vôo. Também haverá um totem QRCode com um texto informativo da Maria Fumaça, produzido pelo prof. Paulo Cabral, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.
“A maria fumaça vai ficar em balanço. Então, vai parecer que ela está pegando voo, trazendo essa história consigo”, explica a diretora-presidente da Planurb, Berenice Jacob.
Essa primeira entrega está sendo realizada com as parcerias da Plaenge, que comprou e instalou a Locomotiva, do Fort Atacadista, responsável pelo paisagismo; da Solurb, que está colocando as lixeiras e instalou o contêiner para a Guarda Municipal, além de ter feito a pintura do pontilhão da Antônio Maria Coelho. A Engepar foi parceria ao fazer o transporte da Maria Fumaça. E por fim, o Jardim Japonês será realizado pela Colônia Japonesa.
No projeto completo, a Orla Ferroviária passará por uma requalificação geral que mudará completamente sua estrutura. O espaço vai receber bicicletários, totens com QRCode, wifi livre (já está funcionando), equipamentos esportivos e intergeracinais, playground e habitações de interesse social.
O projeto da Orla Ferroviária vai da Avenida Mato Grosso até a Afonso Pena, e também da Avenida Calógeras, entre as ruas 7 de Setembro e Antônia Maria Coelho.
A ideia é que o projeto mude completamente a cara do local, trazendo mais segurança, de modo que as pessoas passem a ocupá-lo definitivamente.
Fonte: Jhoseff Bulhões, com assessoria
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