As obras de revitalização e controle de enchentes em execução no Rio Anhanduí, além de terem resistido sem estragos as chuvas intensas que têm sido registradas na cidade, estancaram a erosão que ameaçava as pistas laterais da Avenida Ernesto Geisel, no trecho perto da Rua Santa Adélia. A vazão do rio melhorou e, com isto, até o momento, não foram registrados transbordamentos do canal.
Até 2020, quando deve ficar pronto o último lote (entre as ruas Abolição e Bom Sucesso), as margens serão urbanizadas, com abertura de uma ciclovia, e o asfalto será refeito no trecho de quase 2 quilômetros onde o projeto está sendo executado, entre as ruas Santa Adélia e Aquário.
Até agora, tomando como base as últimas medições entregues à Sisep pelas empreiteiras, já foram implantadas 34,13% da extensão de gabião projetada no trajeto onde, nesta etapa, haverá intervenção. De 24.624,5 metros, ficaram prontos 8.405,50 metros, restando ainda 16.098 metros, chegando em alguns pontos a 8,5 metros de altura, com até 10 degraus.
Dos 4.492,50 de manta geotêxtil que revestirão os barrancos, mais de 3.134 metros já foram instalados. Este material, feito com poliéster, é colocado atrás das paredes de gabião, reforçando ainda mais a proteção das margens do aparecimento de novos processos erosivos. Dos 20.929 muros de contenção em concreto armado programados, mais de 8 mil metros já foram colocados.
Projeto retomado
A revitalização do Rio Anhanduí é um projeto antigo, que se arrastava há pelo menos cinco anos. Ano passado, a Prefeitura recuperou os recursos alocados junto ao Ministério das Cidades e fez a licitação. A obra faz parte de um conjunto de ações que beneficiará diretamente os moradores dos bairros Marcos Roberto, Jockey Clube, Jardim Paulista e Vila Progresso.
Nesta etapa estão previstas intervenções num trecho de 2 quilômetros, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, investimento de R$ 48.497.999,21. Estão previstas intervenções para recompor as margens do rio, mas também dentro do leito, com implantação de soleiras (espécies de degraus) para reduzir a velocidade da água e reter areia que desce das cabeceiras, evitando assim o assoreamento , a formação de bancos de areia.
Fonte: Assessoria PMCG
Foto: Divulgação