Capital: Reviva está com 35% da obra executada e 14 de Julho com trânsito livre

O Programa Reviva Campo Grande está mudando o visual do coração comercial da capital. Em cinco meses de atividades, já foram realizados 35% da obra, conforme dados da Engepar, empresa executora dos trabalhos. Nesta quinta-feira (22), mais uma quadra foi liberada para o tráfego. No trecho entre as ruas Marechal Rondon e Dom Aquino, foram feitos o piso intertravado, as canaletas, drenagem, rede de esgoto e foram instalados os dutos e as caixas elétricas e de telefonia.

A última quadra interditada, da Rua 15 de Novembro até a 7 de Setembro, estará liberada nesta sexta, completando a liberação total das ruas interditadas em decorrência das obras do Reviva Campo Grande.

O projeto que prevê a requalificação de  1400 metros da Rua 14 de Julho, da Avenida Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso, tem o objetivo de otimizar e modernizar a infraestrutura da região, alavancar o dinamismo comercial, atrair novos investidores e fomentar o adensamento populacional, visando a melhoria da qualidade de vida dos moradores e frequentadores da região central.

Com a aproximação das datas festivas, as atividades que geram impacto significativo serão reduzidas no final do mês de novembro e retornarão ao ritmo normal no início de janeiro, conforme solicitação dos comerciantes.

Os trabalhos no período noturno (com horário estendido) foram iniciados na quadra que compreende o trecho entre a Av. Fernando Corrêa da Costa e a Rua 26 de Agosto, para execução de obras na calçada com a instalação das bases de luminárias, rede elétrica e o contrapiso.

Essas atividades de baixo impacto serão realizadas continuamente na quadra subsequente, até a Sete de Setembro, não havendo a necessidade de fechar o trânsito na via, e permitindo a todo momento o acesso aos estabelecimentos da região. O trabalho noturno será realizado até às 22h. A medida, uma reivindicação dos lojistas, foi atendida depois de um replanejamento para diminuir transtornos aos comerciantes e agilizar o serviço.

Até agora, foram realizadas diversas obras na Rua 14 de Julho. O serviço mais avançado é o da rede de esgoto, com 90% do total já concluído. Na sequência, estão drenagem (51%), elétrica e telecomunicações (45%), rede de água (40%), pavimentação (40%) e estrutura para a instalação das calçadas (5%). Foi feita a substituição completa da rede de esgoto, identificando, inclusive, várias ligações clandestinas que foram regularizadas.

Na requalificação da Rua 14 de Julho foram executados serviços que abrangem trechos da Bacia do Prosa e Bacia do Segredo. A entrada por esses dois pontos de extravasão se deu após a análise técnica que apontou ser esta a melhor estratégia de execução.

Entre a Avenida Fernando Corrêa da Costa e a Rua 15 de Novembro, foram executados o pavimento de rolagem em concreto, as áreas de estacionamento pavimentadas com pisos intertravados, as canaletas, drenagem de águas pluviais, a rede de esgoto, instalação de galerias de elétrica e telefonia e seus respectivos dutos.

Entre a Rua 15 de Novembro e Avenida Afonso Pena foram feitas a drenagem e as redes de esgoto e elétrica. Entre a Rua Maracaju e Avenida Mato Grosso foram concluídas as redes coletoras de esgoto, sem abertura da via para a instalação de caixas e dutos.

As quadras já podem ser vistas conforme prevê o Projeto Reviva Campo Grande, com duas pistas de rolagem, áreas de estacionamento e alargamento da calçada.

Para 2019, além das calçadas com piso fuget, serão executados o paisagismo com o plantio de 200 árvores, instalação de mobiliário urbano e instalação de câmeras de monitoramento, implantação das infraestruturas de gás natural (já iniciadas em 2018), rede de hidrantes, Wi Fi e CFTV, iluminação pública em led e modernização semafórica. A execução das infraestruturas das redes de energia elétrica e telefonia já foi concluída em cinco das dez quadras, porém, a conversão das mesmas se dará somente no ano que vem, juntamente com a finalização das redes nas quadras restantes.

No âmbito social, o Reviva Campo Grande gerou mais de 200 empregos diretos e a estimativa da Engepar é de uma injeção de recursos na economia da capital na ordem de R$50 milhões.

Chuvas atípicas

O ano de 2018 surpreendeu pelo volume de chuva, o que acabou atrapalhando o andamento das obras. O solo molhado impossibilitou a execução de atividades em terra, prejudicando o pleno andamento, já que foi necessário aguardar a secagem do material para evitar afundamento.

Para se ter uma ideia, no mês de Agosto, geralmente considerado seco, choveu pelo menos três vezes mais do que o esperado pelos meteorologistas. E os meses seguintes, Setembro e Outubro, também foram atípicos.

Como a primeira etapa de obras buscou a realização dos serviços subterrâneos e também a movimentação de terra, escavações de valas e as bases do pavimento, os prazos antes estipulados foram estendidos. Apesar disso, os números apresentados pela Engepar, empresa executora das obras, indica que os trabalhos estão com 3% de adiantamento diante do cronograma final, previsto para março de 2020.

Fonte: Assessoria PMCG

Foto: Divulgação