Mesmo após morte, semáforo continua quebrado na Avenida Nely Martins

Após a morte do motociclista Diogo Martins Lopes Dias, 23 anos, na madrugada desta segunda-feira (10), nos cruzamentos da Avenida Nely Martins com a rua Álvares de Azevedo, em frente ao supermercado Pão de Açúcar, o local está com semáforos apenas em alerta.

De acordo com Thyago Oliveira Ribeiro, que é dono de um comércio em frente ao local onde aconteceu o acidente, homens uniformizados estiveram reparando os semáforos, mas não resolveram o problema, “Eles vieram e deixaram apenas piscando em alerta, mas não arrumaram”, disse.

O Correio do Estado verificou que nos cruzamentos das ruas Alvares de Azevedo com a rua Naviraí, os semáforos também estão apenas piscando o amarelo de alerta.

O comerciante conta que os motoristas não respeitam o limite de velocidade que na Avenida Nely Martins é de 50km por hora e nos cruzamentos é de 30km por hora.

Foto: Valdenir Rezende 

No local da colisão entre a moto e a Montana, ainda restam partes das roupas de Diego. Thyago contou que um homem que trabalhava com a vítima foi até o local da colisão e falou que Diego trabalhava com ele de freelancer em uma seguradora.

Com os semáforos em alerta, o trânsito no local está confuso, carros em alta velocidade tornam os cruzamentos sem sinalização perigosos para novos acidentes.

Ainda segundo Thyago já haviam sido feitas solicitações à Agência Municipal de Transportes (Agetran), para solucionar o problema dos semáforos há cerca de um mês antes do acidente e o atendimento à solicitação demorou uma semana para acontecer.

E esta semana o semáforo voltou a ter problema resultando no acidente e morte de Diego. “A culpa é deles, a irresponsabilidade é do poder público”, lamentou Thyago.

O diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, alegou à reportagem que teve furtos de fios de cobre que alimentam a energia dos semáfaros no local. “Nesses casos, os motoristas é quem devem redobrar a atenção nas vias públicas e cruzamentos”.  

Fonte: Correio do Estado

Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado