Que torcedor santista não se lembra daquele dia 15 de março de 2009, quando o Santos enfrentava o Mogi Mirim no Pacaembu, e Germano encontrou Roni, que, de primeira, cruzou para um menino chamado Neymar, de 17 anos, completar de peixinho? (veja a partir do minuto 1:50 no vídeo acima)
Pois foi nesta data que, ainda promessa, Neymar, hoje no Paris Saint-Germain e com passagem pelo Barcelona, fez seu primeiro gol como profissional com a camisa do Santos. O feito completa 10 anos nesta sexta-feira.
O gol histórico ocorreu uma semana após sua estreia no Santos. Com moral, Neymar começou a partida como titular e vestiu a camisa 7 de seu ídolo Robinho. Aos 27 minutos do segundo tempo, o Menino da Vila cabeceou a bola para o fundo das redes e comemorou com um soco no ar, marca registrada de Pelé.
O Ney comemorar com soco no ar não era só em homenagem ao Pelé, mas ao meu pai, avô dele. Meu pai amava o Santos FC, o Pelé. E o Neymar guardava tudo que eu falava e comentava. Ele sabe que o avô acompanhava ele nos jogos, mas meu pai não estava mais conosco há seis meses. Ele havia falecido. O gol foi uma homenagem a ele, Pelé e para nós santistas – recorda Neymar da Silva Santos, pai do atleta, via assessoria de imprensa.
Dez anos depois do primeiro gol, Neymar soma 368 bolas na rede como profissional em 588 jogos, segundo números divulgados pela assessoria de imprensa do craque:
- Paris Saint-Germain: 48 gols em 53 jogos;
- FC Barcelona: 114 gols em 195 jogos;
- Santos: 138 gols em 230 jogos;
- Seleção brasileira: 60 gols em 96 jogos;
- Seleção brasileira olímpica: oito gols em 14 jogos.
Neymar defendeu o elenco profissional do Santos de 2009 a 2013, quando se transferiu para o Barcelona, onde permaneceu até 2017. Atualmente, o atacante é um dos principais jogadores do PSG e esperança da seleção brasileira.
Neymar está em reta final de recuperação no quinto metatarso do pé direito e deve reforçar o PSG para os jogos restantes desta temporada pela liga francesa. A previsão de retorno é em meados de abril.
Fonte: Globoesporte
Foto: André Lessa / Estadão conteúdo