A delegada Sueli Araújo, da Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher), Sueli Araújo, disse que o guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, 35 anos, mentiu quando disse que mantinha um relacionamento com Maxelline da Silva dos Santos, 28 anos, escondido da família.
Ela afirma que mais de dez testemunhas foram ouvidas e a tese apresentada pelo acusado não convence. “Ela bloqueava ele, ele fazia contato de outros telefones. Ele não aceitou e não aceitaria terminar a relação. Ela foi convidada por uma amiga para fazer um curso de casais na igreja, mas ele não aceitou. Foi quando ela decidiu terminar de vez com ele porque ela já sofria agressão”.
De acordo com a delegada, Maxelline era monitorada por Valtenir e já havia dito para a mãe que tentou terminar o relacionamento por quatro vezes, mas ele não aceitava e fazia ameaças.
“Ele ligava, insistia e ela não conseguia fugir dessa perseguição severa. Infelizmente, após o pedido de medidas protetivas, a Maxelline não voltou a procurar a polícia, o que é normal também para uma vítima que está sendo perseguida. Ele começou com violência escondida, ela tinha que mandar a localização dos locais que estava, ele controlava roupa, agredia fisicamente ela”.
Sobre Valtenir estar com o carro da ex-namorada, a delegada acredita que ele tenha feito pressão psicológica e devido a isso, ela aceitou deixar ele ficar com veículo.
Sobre os locais em que o guarda ficou escondido da polícia, a delegada afirma que a Polícia não acredita que ele ficava em estacionamentos, já que encontrou roupas e assessórios dele na casa de familiares. “Quem ajudou ele foi mãe, irmão e pai, essas pessoas não respondem por isso por serem parentes diretos”.