A resposta para o retorno do campeonato sul-mato-grossense está mais próxima. Após reunião entre Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Federações estaduais nesta terça-feira (28), onde a CBF acenou com a possibilidade da retorno das atividades dos clubes em maio, o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário, acenou com uma mobilização para a volta do futebol em solo sul-mato-grossense.
De acordo com Cezário, a Federação primeiro fará contato com autoridades de saúde estaduais e municipais, além com os clubes que ainda participam da reta final do estadual, para avaliar um novo calendário. Essa proposta, segundo ele, deverá ser baseada na realidade financeira dos clubes. A ideia da CBF seria de que os times retomassem os treinos no início de maio, como pré-temporada de cerca de 15 dias, e, na sequência, os jogos fossem realizados com portões fechados
A FFMS entende que, para isso ocorrer, teria que ajustar um protocolo de segurança, sendo possível até a realização de testes de coronavírus em atletas, árbitros e comissões. Para o retorno, a entidade conta com a ajuda do Governo do Estado, por meio da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), que estendeu o contrato de mais de R$ 800 mil auxiliando o pagamento de hospedagem e arbitragem da competição, conforme o Diário Oficial do Estado do dia 16 de abril.
Em coletiva nesta quarta-feira (29), o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, afirmou que ainda não há prazo para abertura de praças esportivas na capital e condicionou a volta de estádios e eventos esportivos à liberação do Ministério da Saúde e ao controle do novo coronavírus no município. Um dos confrontos mais aguardados no retorno do estadual é o clássico “Comerário” já nas quartas-de-final, com as duas equipes da capital sul-mato-grossense.
O campeonato está paralisado desde 15 de março e está na fase de quartas-de-final, com os confrontos definidos. Até a tarde desta quarta-feira, o estado havia registrado 249 casos do novo coronavírus, sendo 128 em Campo Grande. A doença provocou a morte de nove pessoas em Mato Grosso do Sul.