A despedida de Carla Santana Magalhães de 25 anos, que acontece neste sábado (4), em Campo Grande, no Santo Amaro é marcado por grande revolta de familiares e amigos da jovem que foi encontrada morta nesta sexta-feira (3), em frente a uma conveniência na esquina da casa da família. Ela tinha sido sequestrada, no dia 30 de junho quando chegava em casa depois de ir ao mercado.
O velório de Carla é acompanhado por cerca de 70 pessoas, que estão visivelmente abaladas. A família não quis falar com a imprensa, pedindo para manter distância. Uma carreta após o sepultamento deve seguir pelas ruas da cidade, em protesto ao assassinato de Carla.
Carla estava desaparecida desde o dia 30 de junho, quando saiu para ir a um mercado na companhia de uma amiga. No dia do sequestro ela teria gritado por socorro. Para trás ficaram a máscara que Carla usava, o celular e os chinelos da jovem. Ela teria gritado que estava sendo sequestrada antes de ser levada. A mãe da jovem estava assistindo televisão quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.
A polícia investigava o sequestro e imagens de câmeras de segurança que ficavam em uma padaria já tinham sido analisadas, mas como as imagens estavam prejudicadas não tinha como ver o carro que havia levado a jovem.
O corpo de Carla foi encontrado na manhã de sexta (3) por um tio e um primo que saiam para trabalhar. A jovem foi deixada nua e degolada em frente a uma conveniência, que fica na esquina da casa da família. Ela tinha mais três marcas de facadas no pescoço.