O mês de agosto ainda não terminou e já é o mais ”sangrento” desta pandemia, com 328 mortes. Em julho, que até então era o mês com mais óbitos, morreram 320 pessoas pela doença em Mato Grosso do Sul.
Segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado na manhã deste domingo (23), foram 16 mortes nas últimas 24 horas. Metade delas ocorreu em Campo Grande. A outra cidade com mais mortes no período foi Corumbá, com duas perdas de vidas.
Segundo o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende e a secretária-adjunta, Christine Maymone, a média móvel de óbitos, que conta os falecimentos dos últimos sete dias, foi de 14 por dia no Estado.
O número de infectados saltou para 42.498 pessoas, com média de 809 casos por dia. Segundo Resende, Campo Grande responde por metade dos casos, 401.
Campo Grande
Segundo os dois gestores da Saúde, a pior situação hoje está concentrada em Campo Grande. Em julho, morreram 132 pessoas na Capital, enquanto que neste mês já houve perda de 143 vidas.
UTIS
Segundo Geraldo Resende, MS tem 351 leitos de UTI adultos no SUS, sendo que 190 estão ocupados, deixando a taxa de ocupação em 54%. Leitos de UTI infantis são nove, sendo que 1 está ocupado, deixando a taxa de ocupação em 11%.
A macrorregião de Campo Grande é a que tem a maior taxa de ocupação de leitos de UTI, com 73% dos 302 disponíveis.