O agente penitenciário Joseilton de Souza Cardoso, de 39 anos, foi absolvido, nesta terça-feira (7), pela segunda vez, em seu julgamento no Tribunal do Júri, após ser acusado de assassinar o pedreiro Adilson Silva Ferreira dos Santos, na época com 23 anos.
Ele respondia pelo indiciamento de um homicídio simples cometido há mais de cinco anos durante um evento musical em Campo Grande.
A decisão de absolvição foi assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1° Vara do Tribunal de Júri. Na sentença, o juiz decidiu levar em consideração a defesa apresentada de legítima defesa.
“Em face do exposto, acolhendo a soberana decisão do Conselho de Sentença, julgo improcedente a pretensão acusatória deduzida pelo Ministério Público para o fim de absolver o acusado Joseilton de Souza Cardoso, qualificado nos autos, da imputação relativa ao crime de homicídio doloso simples em relação à vítima Adilson Silva Ferreira”, diz trecho da decisão.
Garcete ainda decidiu revogar as medidas cautelares que foram impostas ao agente penitenciário durante o processo nesses últimos anos.
O agente era acusado de assassinar o pedreiro Adilson Silva Ferreira do Santos, durante um show no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, em setembro de 2017.
Adilson Silva Ferreira do Santos recebeu um tiro no tórax. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e faleceu próximo da escada de acesso ao camarote do show.
Ele encarou a Justiça no ano de 2019 com a tese de que agiu em legítima defesa, ganhando absolvição no caso. No entanto, a família recorreu da sentença e um novo julgamento foi marcado.
Em junho do ano passado, Joseilton sentou novamente no banco do júri, mas uma confusão no tribunal fez com que a sessão fosse suspensa e sendo remarcada para este ano.
Os dois estavam em um show da dupla Henrique e Juliano, que ocorria no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, na saída para Cuiabá.
