A aprovação à administração do prefeito Marquinhos Trad (PSD) pelos campo-grandenses superou os 86%, segundo levantamento do Ipems (Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul) realizado nas sete regiões urbanas de Campo Grande. As obras do Executivo municipal até aqui e a perspectiva de que mais ações poderão ser realizadas elevaram os índices de avaliação.
Conforme o Ipems, 86,12% da população da Capital aprova a gestão municipal. O índice é dividido entre 5,88% dos entrevistados que a consideram “ótima” e 46,88% que a veem como “boa” –atingindo 52,76%– e 33,36% que consideram a gestão regular, mas a aprovam.
Para 11,12%, a avaliação é de que a gestão é “ruim” ou “péssima”, sendo que 2,76% dizem desaprovar.
Os entrevistados que aprovaram a administração municipal também foram questionados sobre as razões pelas quais têm essa avaliação. Neste grupo, 40,88% das respostas foram atribuídas às realizações da gestão de Marquinhos.
“Faz muitas coisas”, “melhoras”, “obras” e “mostra trabalho” estiveram entre as respostas apresentadas. Este conceito também aparece em primeiro lugar em seis das sete regiões urbanas da Capital.
Além disso, para 23,69% dos entrevistados, a gestão de Campo Grande ainda “poderá fazer mais” –esta foi a resposta mais citada no Centro da cidade, conforme o Ipems. Para 11,73%, o atual prefeito é “competente”, “preparado” ou “sabe administrar”.
A pesquisa aponta outras respostas lembradas por menos de 10% dos eleitores. Entre elas aparecem o cumprimento de promessas (2,3%), a organização da cidade (1,8%) e a revitalização do Centro (0,63%). Entre os entrevistados, 9,36% não souberam ou preferiram não responder.
Segmentação – Entre as mulheres, a aprovação a Marquinhos chega a 85,8%, com a soma dos conceitos “ótimo” e “bom” (53,21%) e “regular/aprova” (32,59%). O “regular/desaprova” soma 2,3% e a desaprovação, 11,9%. Já com o eleitorado masculino, o prefeito teve 86,49% de avaliação positiva, com o “regular/desaprova” chegando a 3,31% e a desaprovação a 10,2%.
O estudo ainda aponta que, por idade, o prefeito tem os melhores resultados entre os eleitores acima de 70 anos (92,38% aprovam sua administração) e de 25 a 34 anos: 60,01% consideraram a gestão como “ótima/boa” e 28,73% de “regular/aprova”. Os índices de desaprovação, somados, chegam a 11,26%.
A aprovação chegou a 89,61% entre os mais jovens (16 a 24 anos); 83,11% na faixa de 35 aos 44; 83,27% de 45 aos 55; e 84,78% de 56 a 69 anos.
A pesquisa ainda mensurou a aprovação de acordo com o grau de educação, mantendo-se semelhante entre eleitores a partir do ensino fundamental incompleto (89,63% de avaliação positiva) e completo (84,77%); médio (85,22% para o incompleto e 88,54% para o completo).
Entre os entrevistados com nível superior completo e incompleto, o percentual chegou a 78,15%. No outro extremo, entre os analfabetos ou que apenas leem e escrevem, os percentuais de ótimo e bom chegam a 85,23%, e de 14,77% para o regular/aprova.
O Ipems também realizou um recorte da avaliação a partir da renda dos entrevistados, divididos em quatro faixas. Marquinhos teve avaliação positiva entre 88,77% dos eleitores com renda familiar de até R$ 1.874; de 87,92% no grupo que ganha entre R$ 1.875 e R$ 2.811 por mês; de 83,34% para quem ganha de R$ 2.812 a R$ 4.685; e de 67,75% acima dessa renda.
Avaliações positivas abrangeram diversos aspectos da gestão. (Imagem: Reprodução)
Mapa – Os melhores resultados para o prefeito vieram da região urbana do Segredo, que congrega bairros como o José Abrão, Vila Nasser, Seminário, Monte Castelo, Nova Lima e Coronel Antonino: Marquinhos viu 66,11% dos entrevistados avaliaram sua administração como “ótima” ou “boa” e 33,89% a avaliarem como regular, mas a aprovando –perfazendo 100% a avaliação.
O segundo melhor resultado foi apurado no Centro –que inclui o São Francisco, Cruzeiro, Amambai, Cabreúva e Planalto, entre outros bairros–, com 93,68% de avaliação positiva (entre 50,07% de “ótimo/bom” e 43,61% de “Regular/aprova”). A desaprovação foi de 6,32%.
Na região do Prosa (Santa Fé, Chácara Cachoeira, Carandá Bosque, Mata do Jacinto, Novos Estados e Jardim Noroeste, entre outros), a aprovação é de 59,91%, com 22,51% de “Regular/aprova” e 5,67% de “Regular/desaprova”. A desaprovação é de 11,9%.
Na sequência aparecem as regiões do Anhanduizinho (Aero Rancho, Alves Pereira, Los Angeles, Centro-Oeste e regiões), onde os índices de aprovação, somados, chegam a 85,19%; Imbirussu (Vila Sobrinho, Santo Amaro, Nova Campo Grande e Indubrasil), com 83,79%; Lagoa (Bandeirantes, Tijuca, Coophavila II, São Conrado etc.), 81,79%; e Bandeira (Progresso, Tiradentes, Universitário, Moreninhas e arredores), com 79,45%.
O Ipems ouviu 400 eleitores campo-grandenses acima de 16 anos entre os dias 10 e 13 de setembro nas sete regiões urbanas de Campo Grande. A margem de erro da pesquisa é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Campograndenews