Em mais um capítulo da saga para ocupar a vaga de Claudinho Serra (PSDB), o Tribunal de Justiça Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), deu parecer favorável para que o suplente Dr. Lívio (União Brasil), ocupe a cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande.
A reportagem entrou em contato com o presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto, que informou ao Correio do Estado, que a Câmara Municipal, recorreu da decisão e o TRE aceitou a decisão.
“A Câmara recorreu daquela decisão daquele juiz que suspendeu a posse do Lívio, nós recorremos e o TRE deu ganho de causa para nós. Para a câmara”, explicou Carlão.
Apesar de ter dito que ainda não tinha visto a decisão, Carlão informou que durante a sessão desta terça-feira (21) irá invocar o Dr Lívio caso nenhuma liminar chegue até a Câmara.
“Se não chegar nenhuma outra liminar até amanhã até 8h, a gente imposta ele. Eu vou ver ainda o horário, não defini, amanhã eu imposso ele [Dr Lívio]”, pontuou Carlão.
Saga
O imbróglio começou quando o tucano, Gian Sandim, juntamente com os advogados do PSDB, entraram na Justiça no dia 14 de maio, contrários a posição do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão sobre Dr Lívio ocupar a vaga de Claudinho Serra (PSDB).
No entendimento do ninho dos tucanos, a vaga na câmara para ocupar o lugar de Claudinho, não pode ser de outro partido. Dr Lívio chegou a compôr o quadro dos tucanos, entretanto deixou o partido durante a janela partidária para ingressar no União Brasil.
O juiz da 54ª Zona Eleitoral de Campo Grande, Atílio César de Oliveira Júnior, suspendeu a posse de Dr Lívio, que deveria ter ocorrido no dia 16 de maio.
Novo capítulo: Cadeira turbulenta
Claudinho Serra, era suplente e assumiu a vaga como vereador em Campo Grande quando Ademir Santana (PSDB), renunciou a vaga no ano passado.
Imediatamente, Carlão, segundo levantado pelo Correio do Estado, disse que iria consultar o TRE-MS, para que a corte definisse quem deveria ocupar a vaga, Lício ou Sandim. Ocorre que o órgão, é julgador, e não consultivo.
Ao deixar a cadeia usando tornozeleira, Claudinho pegou atestado de 30 dias, alegando motivos médicos. Ele é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, devido a acusações feitas pelo Ministério Público no período em que era Secretário de Fazenda de Sidrolândia.
Com informações Correio do Estado!