Preocupado com os estragos da forte chuva que castigou a cidade na terça-feira (10), o vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, passou a manhã de hoje percorrendo as ruas dos Bairros da Região Norte, especialmente nas vias onde a pavimentação asfáltica ainda não chegou e muitos moradores não conseguem acessar suas casas. Constatou de perto os estragos causados no Bairro Nova Lima, Colúmbia, localidade onde a enxurrada abriu uma cratera na rua de acesso ao Hospital São Julião, também nas ruas do Conjunto Arnaldino da Silva, Cerejeiras e Vida Nova. Carlão conversou com os moradores, ligou para o Mehdi Talayeh, superintendente de serviços públicos da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Sisep), para a prefeita Adriane Lopes e para o Themis Oliveira, diretor presidente da Águas Guariroba, para solicitar reparos emergenciais e repassar os reclames da população.
“Estive na Av. Cândido García de Lima, no Nova Lima, conversei com a senhora Sueli, cabeleireira no local que reclamou que os clientes não conseguem chegar ao salão e nem ela consegue estacionar em casa, por causa das crateras causadas pela enxurrada. Na Colúmbia, a Rua Mapuera também está intransitável, na Rua Padre Antônio Franco perto do Mercado Garoto a situação é a mesma. Já no Conjunto Arnaldino da Silva, na Rua Valdir Rodrigues e muitas nas imediações os reparos são urgentes. Na Rua Purus, conversei com o empresário do ramo de máquinas agrícolas, Clovis Alemão, os carros também não conseguem trafegar. Fiquei mais tranquilo e animado por ver as máquinas da prefeitura já realizando os reparos na entrada do São Julião e em muitas ruas da Região Norte, como na Rua Prof. Antônio Capilé, Nova Lima. Mas a força tarefa precisa ser intensificada”, afirmou Carlão.
O parlamentar afirmou que mesmo durante a chuva, esteve no Nova Lima, porque muitas pessoas ligaram para pedir ajuda em inundações.
“Sou líder comunitário há mais de 30 anos na região norte da Capital e conheço de perto os problemas causados pela falta de drenagem na região. Já avançamos em muitos bairros com drenagem pluvial e pavimentação, mas as características do terreno acabam facilitando os estragos. Precisamos ampliar as obras de contenção para evitar os problemas, com um crescimento de infraestrutura mais ordenado e eficaz. As chuvas são sazonais e constantes em Campo Grande e sempre causarão danos, mas a gestão pública tem a obrigação de antever essas situações e resolver, para evitar danos ao patrimônio público, privado e riscos à população”, concluiu.