O comerciante Dirley de Souza Borges, de 41 anos, morto a tiros no município de Coxim, já atuou como policial militar no Estado do Mato Grosso.
Como policial, segundo o site Edição MS, Dirley teria denunciado colegas de farda e também estuprado uma adolescente. Em Coxim participava de denúncias, principalmente ambientais, contra donos de propriedades às margens dos rios Coxim e Taquari.
Ainda conforme o site, estaria se relacionando com uma mulher casada. No Facebook, Dirley postou diversas vezes imagens, da própria conveniência, quando se sentia intimidado ou até mesmo ameaçado em decorrência dessas denúncias.
O crime
Dirley de Souza Borges, de 41 anos, tomava cerveja em frente de sua conveniência, quando foi assassinado na noite de terça-feira (2), em Coxim, a 266 quilômetros de Campo Grande. O filho da vítima, de aproximadamente 12 anos, presenciou a execução.
Conforme o site Edição MS, pelo menos três pessoas estão envolvidas na execução do comerciante. Eles estavam em um veículo Corsa Sedan, um estava sentado no banco de carona da frente e o outro logo atrás, do mesmo lado. Cada atirador portava um revólver, um de calibre 38 e outro 22.
As câmeras de segurança da conveniência da vítima captaram a execução. Eles passaram sentido bairro e com o carro em movimento dispararam diversas vezes contra Dirley, que estava sentado, tomando cerveja em frente ao estabelecimento.
Ainda conforme o site, pelo menos oito cápsulas dos dois calibres foram encontradas no local. Em análise preliminar, ainda na cena do crime, foram encontradas oito perfurações no corpo do comerciante, mas, a perícia ainda não tinha identificado quantas eram de entrada e saída dos tiros.