Corinthians retoma pagamento integral das parcelas do Itaquerão

O Corinthians retomou o pagamento integral das parcelas relativas à construção do Itaquerão recentemente. O pagamento, que estava interrompido desde março de 2016, foi retomado após o Corinthians fechar novo acordo para o parcelamento do estádio firmado com a Caixa Econômica Federal. Quatro parcelas neste formato atual já foram pagas ao banco. O valor serviu para quitar dívidas pendentes e reiniciar o processo combinado.

Neste um ano e nove meses de paralisação, o clube desembolsou apenas os valores referentes aos juros do financiamento. A pausa foi uma concessão do banco até que o novo acordo fosse selado. Até agora, da quantia total, foram pagas oito parcelas de R$ 5,6 milhões.

Pelo novo acordo, o prazo para o pagamento (até 2028) ficou inalterado e o valor das parcelas, incluindo juros e amortização da dívida, vai aumentar com o passar dos anos. As parcelas mais baratas serão pagas pelo Corinthians até 2020.

A manutenção do prazo evita o aumento dos juros, o que era considerado fundamental pelo clube para que o pagamento fosse honrado, sem mais contratempos e interrupções.

A dívida ainda pode ser abatida com a negociação dos CIDs, em um valor de R$ 454 milhões. CIDs são títulos comprados por empresas para abater o valor pago com impostos municipais. Os papéis foram emitidos pela Prefeitura de São Paulo como contrapartida de benefícios para a economia da Zona Leste e por sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014.

O valor seria um alívio para as contas do clube, mas o Corinthians tem muitas dificuldades para vender os papéis. Até março passado tinham sido negociados apenas R$ 42,5 milhões.

O dia 27 de maio de 2015 ficará marcado para sempre na história do futebol. Infelizmente, não pelo nascimento de um novo craque. Em uma minuciosa operação orquestrada pelo FBI, a polícia suíça prendeu em Zurique sete dirigentes da Fifa e cinco executivos do alto escalão esportivo acusados de extorsão e corrupção nos bastidores do futebol. Entre eles estava o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin.

Fonte: r7.com