A criança de 3 anos, que morreu após ser espancada pela mãe e o padrasto, passou mais de 30 vezes por atendimento de saúde na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Cel Antonino.
A criança já teria apresentado fratura na tíbia (principal osso que suporta peso na parte inferior da perna).
Ela morava na Vila Nasser, em Campo Grande, com a mãe, o padrasto e uma irmã.
Durante depoimento, a mãe, que também é acusada de matar a menina, disse que via o marido bater com tapas e socos na criança.
Ela estava com ânus inchado e dilacerado, segundo a equipe médica da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Cel Antonino.
Eles confirmaram que a menina chegou morta na unidade. Ela foi levada até a unidade pela mãe, que apresentava tranquilidade com o estado da filha.
Segundo a Polícia, a mãe tomou conhecimento da morte e não esboçou nenhuma reação.
Ela apenas ficou nervosa quando tomou conhecimento de que a equipe havia acionado a Polícia Militar.
A suspeita contou que o marido havia batido na criança há três dias. Ela também confirmou que batia na menina.
O padrasto foi localizado e preso.
Os dois confessaram o crime e disseram que já haviam combinado uma versão para os fatos.