Sergio Augusto Pereira, morto a tiros na frente do próprio filho no Rita Vieira, em Campo Grande, durante a noite desta terça-feira (19), atuava como agiota, além de ser empresário e manter uma oficina mecânica, na Vila Progresso. A informação é de que ele estaria armado no momento da execução por ser CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
O dono da oficina foi alvejado por pelo menos cinco disparos de arma de fogo, nas quais atingiram costas, nunca, rosto e axila.
A esposa da vítima informou aos policiais que ele emprestava dinheiro a juros, mas que não participava dos negócios mantidos pelo companheiro. Ela também relatou que tinha conhecimento da existência de armas dentro do imóvel, algumas registradas, mas que outras não poderiam estar documentadas.
Porém, ainda não há informação qual teria sido a motivação para execução, nem mesmo se a morte estaria ligada a possível prática de agiotagem exercida por Sergio.
Durante a verificação da Polícia Civil, acompanhada do GOI (Grupo de Operações e Investigações), foram encontradas as seguintes armas registradas: rifle de calibre 22, uma carabina de calibre .40 com 3 carregadores, além do registro de uma pistola 9 milímetros, arma que possivelmente estava em posse da vítima ou que estava guardada na oficina.
Um fuzil, de modelo M4, calibre 5.56, e um carregador com 50 munições também foi localizado no imóvel, porém não havia documento de registro, sendo que a esposa de Sergio teria informado que essa arma estaria “empenhorada” em troca de empréstimo de dinheiro.
Todas as armas foram recolhidas pela polícia e perícia e foram levadas para a 4° Delegacia de Polícia Civil.