O empresário Lucas Andrade Menezes, de 27 anos, assassinado com vários disparos na noite desta segunda-feira (3), na Avenida Guaicurus, em Campo Grande, esteve ligado diretamente a execução de Igor Pereira de Faria Duarte na madrugada do dia 25 de dezembro de 2019. Contudo, mesmo sendo investigado, chegou a ser ‘inocentado’ pela Justiça por falta de provas.
Em partes do processo do homicídio qualificado, a Justiça entendeu que mesmo tendo ouvido testemunhas, “forçoso concluir que não existem indícios suficientes da autoria atribuída ao acusado”, e que mesmo com os depoimentos colhidos, “não trouxeram elementos suficientes para pronunciá-lo”.
Porém, nos depoimentos apresentados pelas testemunhas ficou evidente que a possível discussão na conveniência de Lucas – Cunhados Conveniência – e que a desavença teria sido provocada pelo consumo de bebida alcoólica no estabelecimento.
Por outro lado, o empresário foi condenado por uma pena de 2 anos de reclusão e o pagamento de 10 dias de multa referente ao crime de porte ilegal de arma de fogo. A Justiça decidiu que ele cumpriria a pena em liberdade em regime aberto.
Mas, houve a substituição de pena, convertida em prestação de serviços comunitários em entidades e o pagamento de um salário mínimo, na época, para a entidade escolhida pelo juízo.
A sentença havia sido assinada pelo Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida e publicada no dia 23 de maio deste ano.
Crime
Lucas foi assassinado com mais de 20 disparos em frente a sua conveniência. Ele chegou a ser socorrido pelos familiares, mas morreu enquanto era atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.
Segundo informações do boletim de ocorrência, pelo menos dois suspeitos foram vistos em um Pálio Trekking estacionado em frente ao estabelecimento e dispararam diversas vezes.
O carro foi encontrado pouco depois incendiado na rua Filomena Segundo Nascimento, no Jardim Itamaracá. A Polícia Civil faz buscas pelos assassinos.
Com informações do site Topmidianews!