Indústria de cerveja da Capital investe pesado a favor do meio ambiente

odos sabem da importância que o CO2 (gás carbônico) tem na natureza, tanto pelo lado bom quanto pelo ruim. O gás carbônico em excesso no ar – comumente despejado pelo escapamento dos veículos e produzido pela nossa respiração – é prejudicial, sendo uma das substâncias responsáveis por mudanças no clima e causador do efeito estufa. Mas ao mesmo tempo em que provoca essas consequências, o CO2 é importante para as florestas e vice-versa. O gás funciona como um verdadeiro alimento das árvores, que o absorvem através de suas folhas e o acumulam em seus galhos, troncos e raízes. Isso permite que as árvores cresçam melhor e o que é irradiado pelas raízes melhora a qualidade do solo. Por outro lado, as grandes florestas, como a Amazônica, por exemplo, tem uma capacidade imensa de absorver o CO2 do ar, provocando um equilíbrio importante na natureza e no clima.

Mas o gás carbônico, ou dióxido de carbono, também é importante para outra coisa: a produção de refrigerantes e bebidas gaseificadas. É o gás responsável por aquele “tsssssss” que você ouve quando abre uma latinha ou uma PET e que, de certa forma, conserva o sabor das bebidas. Sem ele, os refrigerante teriam apenas um gosto insosso de xarope com água, quase parecido com o de um remédio. Aliás, acredito que todos sabem bem o sabor de um refrigerante que fica semanas mal fechado na geladeira, não é mesmo?

Mas o que isso tem a ver com essa matéria? Vamos lá!

Sabendo dos prejuízos ambientais que o CO2 pode causar no meio ambiente, o Grupo RFK – que fabrica em Campo Grande os refrigerantes Refriko, o energético Furioso, a água Hidratar e as cervejas Bamboa e Moema – por sua política de proteção à natureza, investiu em um equipamento para aproveitar melhor o CO2 durante a produção da cerveja. O gás é resultado da fermentação do lúpulo e maltes no processo de produção da bebida e acabava escapando naturalmente para o ar durante a fabricação. Agora todo esse CO2 que antes ia para o ambiente é captado por um equipamento que armazena o gás para reutilizá-lo na gaseificação das bebidas. Foram seis meses de testes intensos para que se chegasse a um resultado que traz grandes benefícios ao meio ambiente.

A usina de CO2 foi instalada na unidade do grupo em Campo Grande, onde nasceu a cervejaria, e tem capacidade de captar e armazenar cerca de 140 toneladas de gás carbônico por mês. Além disso, o equipamento faz o trabalho de purificar esse gás para que ele seja reutilizado durante o processo de envasamento das cervejas, energéticos e refrigerantes da marca.

Qual o resultado disso? Bem, além da economia com a compra e transporte do CO2 pela empresa, estão os benefícios de conter o dióxido de carbono que era despejado no ar. A partir de agora são 50 toneladas a menos por mês que deixam de ir para o meio ambiente, quantidade utilizada pela fábrica da RFK em Campo Grande durante o processo de fabricação das bebidas.

O Grupo RFK não fala em valores a respeito da aquisição de uma usina como essa, apenas contabiliza os resultados positivos para o meio ambiente, o que é mais importante, segundo o Diretor-Presidente do grupo, Márcio Mendes.

GARRAFAS MAIS ECOLÓGICAS

Esta não é a primeira ação da empresa nesse caminho. Recentemente o RFK mudou as embalagens PET de seus refrigerantes Refriko para diminuir a quantidade de plástico nas garrafas. Hoje elas são fabricadas com 20% a menos de resina plástica. Houve mudanças também no tamanho do rótulo – o novo ficou bem menor, contribuindo ainda mais com a economia de material. Isso significa uma redução de 5 toneladas por mês de resina. Ou seja, são cerca de 60 toneladas a menos de plástico, por ano, que deixam de ser utilizadas pelo Grupo RFK. Uma contribuição significativa para o meio ambiente, já que boa parte desse material acaba sendo descartado na natureza pelo próprio consumidor.

Fonte: Da RedaçãoAssessoria

Foto: Divulgação