O cantor baiano Léo Santana, durante sua passagem por Campo Grande na última semana, publicou no seu “stories” no Instgram um vídeo onde crítica o atendimento em uma das unidades da maior rede de academias esportivas da América Latina, a Smart Fit, na capital, por não permitir que a celebridade usasse o espaço por apresentar dinheiro como forma de pagamento.
A academia permite somente pagamentos em cartões de débito ou crédito, ocasionando o constrangimento de alguns usuários, como foi o caso do cantor que desabafou “Norma da casa tudo bem, mas chega a ser ridículo, mesmo com o dinheiro pra pagar o que quero consumir, não pode, esse é o nosso país”, ironiza.
Léo afirma que era a única academia aberta e que acabou ficando sem treinar por causa da proibição.
Autuados pelo Procon
A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), notificou a academia Smart Fit do bairro, Itanhangá Park considerado nobre na capital, por apresentar várias irregularidades na relação de consumo, tendo sido alvo de denúncia por vários de seus usuários, com reclamações como a de Léo Santana.
O problema gira, também, em torno de informações e preços que, de modo geral, terminam por confundir as pessoas dada a forma de exposição. O que consta em totem eletrônico na recepção da empresa que, por não estipular de forma adequada as condições de contratação dos serviços termina por induzir o consumidor e, às vezes, até ao constrangimento caso não disponha dos meios exigidos para pagamento, diferenciados de acordo com o plano oferecido.
No caso de pagamento mês a mês, somente é admitido cartão de crédito ou débito em conta, inviabilizando a operação em espécie, modalidade que só é aceita para quitar, adiantado, doze meses de serviços, o que configura exigência de vantagem excessiva, em desobediência ao Código de Defesa do Consumidor.
Consta que o valor da manutenção anual de tal plano seria cobrada a partir de três meses após a aquisição o que, na realidade ocorre em 60 dias. No mesmo objeto de propaganda consta, também, que no plano em questão o primeiro mês não ocasionaria custo, entretanto, em simulação realizada no site da empresa, aparece valor a ser pago.
Houve consumidores que se sentiram preteridos pelo fato de não disponibilizarem cartões ou contas bancárias para débito uma vez que, ao tentarem pagar parcelas que seriam mensais em dinheiro, receberam a recusa da direção da academia pretendida, o que também infração à legislação pertinente.