Desde a assinatura da ordem serviço para as empresas que venceram a última licitação, dia 21 de dezembro do ano passado, a Prefeitura investiu R$ 14,6 milhões para tapar, nas sete regiões urbanas, 130.543 buracos. Desde o início do mandato, já foram tapados 348 mil buracos, somando uma extensão de 619 quilômetros.
Agora, como forma de preservar o asfalto, engenheiros da SISEP já estão trabalhando no planejamento para definição das vias onde foi feito o tapa-buraco. Elas receberão o microrrevestimento a frio com polímero, que é a aplicação de uma capa asfáltica para impermeabilizar o pavimento antigo, fechar fissuras e, com isto, evitar o surgimento de novos buracos no período chuvoso. Esses buracos começam a surgir a partir de fissuras, por onde há infiltração da enxurrada.
O contrato do tapa-buraco, firmado em dezembro do ano passado, no valor de R$ 34,2 milhões, prevê que 36% deste montante (R$ 12,4 milhões) seja para o micro revestimento. “Serão escolhidos onde o pavimento não está tão desgastado, sem tantos remendos, pois só assim, a pista não ficará cheia de calombos”, observa o secretário Rudi Fiorese. Com o recurso disponível, será possível recuperar 44 quilômetros de ruas.
O que é o microrrevestimento?
O microrrevestimento asfáltico a frio é uma técnica desenvolvida na Europa nos anos 90 e tem como base as lamas asfálticas selantes. Seu objetivo é proteger, impermeabilizar e rejuvenescer os pavimentos asfálticos, garantindo a melhor estética dos pavimentos que estejam em fase inicial de desgaste.
Os principais causadores desse desgaste são o tráfego, envelhecimento natural (oxidação do betume) e a influência climática, que podem causar fissuras e perda de materiais da camada asfáltica existente. Nesses casos, é necessária uma conservação mais atuante, para prevenir a formação de buracos, que muitas vezes são tapados e remendados, comprometendo a estética do pavimento.
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Fonte: Jhoseff Bulhões, com informações da Assessoria PMCG