Principais rivais na corrida à sucessão estadual, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-governador André Puccinelli (MDB) vão apresentar no dia 4 de agosto, na convenção regional dos dois partidos, o tamanho da aliança e o peso político-eleitoral dos parceiros partidários. Já o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT), líder das pesquisas de opinião pública, será o primeiro a ser oficializado candidato a governador. Mas o partido pode sair da convenção do dia 21 sem a definição dos cargos destinados aos aliados.
André e Azambuja, no entanto, deverão receber o maior número de partidos na aliança, porque as restrições impostas por Odilon de não se unir a líderes políticos investigados, denunciados ou processados limitaram as negociações. Isso porque quase todos os grandes partidos estão com dirigentes ou pré-candidatos respondendo a inquéritos ou processos.
A incógnita é o DEM. As bancadas federal e estadual não se entendem sobre qual caminho percorrer na sucessão estadual. Os federais Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina não escondem a preferência por aliança com André. Os estaduais, por sua vez, defendem união com Azambuja. O peso está na estrutura de campanha para garantir a reeleição de todos os parlamentares.
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