A maior parte das vítimas do assassino em série, Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, era idosa, morava só, família distante e tinha casa ou moto cobiçados pelo criminoso confesso, em Campo Grande. Até agora são sete os corpos encontrados, todos de homens, enterrados em terreno ou dentro de residências.
José Leonel Ferreira
A primeira vítima de Cléber a ser encontrada pela polícia foi José Leonel Ferreira, 61 anos. O assassino cobiçou a casa dele, na Vila Nasser, e aproveitou uma suposta ausência de parentes para matá-lo e se apossar da residência. Com a ajuda da filha, Cléber desovou o cadáver no fundo da casa.
José Jesus de Souza
Cléber confessou a morte de José Jesus de Souza, ocorrida, provavelmente em fevereiro deste ano. A vítima veio da Bahia e não tinha parentes na cidade. Um amigo passou a desconfiar do sumiço dele ao ver uma placa de ”vende-se” na casa dele. Tempos depois, a testemunha viu Cléber e uma família morando na casa de José Jesus, sem que ele tivesse avisado que iria mudar ou desafazer do imóvel.
Claudionor Longo Xavier
Claudionor teve o corpo enterrado por Cléber em um terreno, perto do Portal Panamá, em Campo Grande. O assassino revelou que matou a vítima, enterrou e depois vendeu a moto dele em um famoso site de vendas.
Flávio Pereira Cece
Flávio é o mais novo de todas as vítimas, tinha 34 anos e era primo de Cléber. Ele foi morto e enterrado em uma casa, no Alto Sumaré, em Campo Grande.
O serial killer se apossou da residência do primo e depois a vendeu por R$ 50 mil.
Corpo de Timótio foi o mais recente a ser achado. (Reprodução rede social)
Timótio Pontes Roman
Idoso de 62 anos, Timótio morava em uma casa onde Cléber também morou. Essa residência pertencia ao primo de Cléber, Flávio Pereira, que foi assassinado por ele, para vender o imóvel por R$ 50 mil.
Cléber tinha a intenção de ficar com a casa novamente e por isso matou Timótio e o enterrou em um poço do imóvel.
Hélio Taira
Hélio é o mais velho entre as vítimas de Cléber. Ele sumiu em 2016 e provavelmente foi o primeiro a ser assassinado.
O assassino confessou que fazia uma reforma em uma casa na Vila Planalto e chegou a trabalhar junto com Hélio, que havia sido contratado para serviço de jardinagem na residência.
Na ocasião, os dois se desentenderam, quando Cléber matou o idoso e o enterrou no mesmo local.
Roberto Geraldo Clariano
Roberto tinha 48 anos e estava desaparecido desde junho de 2018. Ele fora contratado por Cléber para trabalhar em uma obra, em um terreno no Recanto dos Pássaros.
No entanto, conforme relato do assassino, os dois se desentenderam e Cléber o assassino com uma paulada na cabeça e depois o enterrou no mesmo local.