Novo pacote de obras vai concluir oito escolas, reformar postos e construir casas para 220 famílias

Com os R$ 95 milhões da operação de crédito que vai contratar junto à Caixa Econômica Federal (linha de crédito do Finisa), a Prefeitura vai lançar um pacote de obras nas áreas de educação, saúde, assistência social, habitação, infraestrutura e controle de enchentes. Só para retomar a construção e terminar 8 (oito) escolas, além da reforma da Escola Municipal Isauro Bento, no Distrito de Anhanduí, serão destinados R$ 15 milhões. Para a construção do Centro Referência Especializado de Assistência Social, que atenderá a população em situação de rua, são mais R$ 4 milhões.

A construção de 220 moradias para o reassentamento das famílias da Favela Mandela, localizada às margens do Córrego Segredo terá R$ 16 milhões. Para melhorar a estrutura de atendimento de urgência e emergência na saúde foram reservados R$ 10 milhões. Serão reformadas 4 (quatro) Unidades de Pronto Atendimento/UPAs (Moreninha, Leblon, Universitário e Vila Almeida ) e 3 (três) Centros Regionais de Saúde (Aero Rancho, Tiradentes e Nova Bahia). Para construir e equipar a Unidade de Pronto Atendimento Veterinário (UPA VET), no Aero Rancho, estão reservados RS 2,7 milhões.

A reforma e adequação de áreas públicas como as praças do Rádio Clube, Aquidauana, Horto Florestal, espaço multiuso do Guanandizão, implantação de sete parques infantis adaptados, terá R$ 20,8 milhões. Para execução de obras de infraestrutura e controle de enchentes, estão programados R$ 27,5 milhões. Uma das obras previstas é um piscinão às margens da Avenida Rachid Neder, para reduzir a vazão do Córrego Cascudo e evitar o transbordamento do Córrego Segredo na rotatória da Ernesto Geisel, trecho onde deságua o Cascudo, afluente do Segredo.

Educação

O setor da Educação terá destinado 15% dos recursos a serem contratados. O dinheiro será empregado para retomar e concluir a construção das Escolas Municipais de Educação Infantil do Jardim Talismã, São Conrado, Jardim Anache, Jardim Inápolis, Radialista e Oliveira III, além da EMEI Vila Nasser. O recurso contemplará também a escola da Vila Natália.

“As planilhas de custo destas obras estão defasadas, não só porque com a pandemia houve uma explosão nos preços dos insumos da construção, mas também porque as planilhas foram feitas em 2010 /2011 , quando as obras foram licitadas. Os engenheiros da Sisep já estão trabalhando na atualização dos orçamentos”, detalhou o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.

Em média, serão necessários R$ 2 milhões para terminar a construção de cada unidade e os saldos dos convênios variam de R$ 396 mil mil, o do São Conrado, a R$ 792 mil, o do Jardim Talismã. O convênio da EMEI do Oliveira III, por exemplo, tem RS 661 mil de saldo; o do Jardim Anache, R$ 562 mil. Será necessário licitar todas obras paradas já que as empreiteiras pediram rescisão de contrato.

Aprovação

Nesta quinta-feira (19) a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que autoriza a contratação do financiamento. A proposta será transformada em lei após a sanção pelo prefeito Marquinhos Trad. A operação passará por avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional e depois desta etapa será assinado o contrato de financiamento.