A Prefeitura de Campo Grande planeja licitar ainda neste ano duas novas frentes de pavimentação, com investimento de R$ 80 milhões. Serão beneficiados os bairros Rita Vieira e Parque Dallas, viabilizado por um empréstimo de R$ 30 milhões a ser contratado junto ao BNDES, e a primeira etapa do Nova Campo Grande, garantida com recursos do PAC Pavimentação.
No caso do Rita Vieira, a Câmara Municipal aprovou e já foi sancionada a lei que autoriza a Prefeitura contratar o empréstimo junto ao BNDES. Os passos seguintes serão a assinatura do contrato e o lançamento da licitação.
O projeto para o Rita Vieira prevê a implantação de 6 quilômetros de drenagem; execução de quase 20 quilômetros de pavimentação e 2,5 km de recapeamento. Será refeito o asfalto das ruas Assunção, Rita Vieira Cruz, Olinda Alves, Pratini de Moraes e Rio Bonito.
O projeto do Nova Campo Grande, na primeira etapa, incluirá a drenagem, duplicação e recapeamento de vias como as avenida 7 e 2, Amaro de Castro, pavimentação de outras vias, além de uma ponte sobre o Córrego Imbirussu, ligação do bairro ao polo empresarial oeste, onde muitos moradores trabalham nas empresas instaladas no polo. Hoje, a travessia do córrego é feita por uma passarela construída em 2017.
Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, a pavimentação do Nova Campo Grande será dividida por etapas, porque demanda um alto investimento, principalmente em drenagem, exigindo rebaixamento do lençol freático, que é muito aflorado. Numa estimativa preliminar, a projeção é que asfaltar todo o bairro custaria em torno de R$ 200 milhões.
Com parte dos recursos da emenda impositiva ao orçamento da União, no valor de R$ 60 milhões, apresentada pela bancada federal, a Prefeitura planeja recapear e prolongar a Avenida General Carlos Mendonça, que divide os bairros São Conrado e Santa Emília, até a Avenida Wilson Paes de Barros, que será pavimentada até a Avenida Duque de Caxias. O projeto abre uma ligação viária entre os bairros Santa Emilia e São Conrado com o Serradinho e o Nova Campo Grande, reduzindo o trajeto para quem mora nesta região e trabalha no polo empresarial Oeste.