A Prefeitura de Campo Grande planeja executar, nos próximos dois anos, 285 quilômetros de recapeamento, abrangendo o quadrilátero central, os principais corredores do transporte coletivo, além de ruas estratégicas ao sistema viário, acesso aos núcleos urbanos mais populosos. Em 21 meses, a atual gestão já recuperou 45 quilômetros da malha pavimentada, com recapeamento e microrrevestimento.
Os engenheiros da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos já estão trabalhando no detalhamento dos projetos. Serão aplicados recursos do PAC Pavimentação, Projeto de Mobilidade Urbana, recursos do Orçamento Geral da União, viabilizado por emenda de bancada (que é impositiva); recursos de um financiamento do BNDES, em contratação, além de parcerias com o Governo do Estado e a Águas Guariroba, como ressarcimento pelos estragos no pavimento decorrente da abertura de valetas para expansão da rede de esgoto.
Só com recursos do PAC Pavimentação, em torno de R$ 40 milhões, será possível executar 40 quilômetros de recapeamento, em regiões da cidade como Nova Lima, onde já está sendo duplicada e será recapeada a Avenida Zulmira Borba; foi refeito o asfalto da pista bairro/centro da Avenida Cônsul Assaf Trad (entre a rotatória do macro anel e o corredor do Nova Lima) e está na programação o mesmo serviço na Jerônimo de Albuquerque e na Marques de Herval.
O recapeamento da Euler de Azevedo (em execução), da Tamandaré e da Fernando Noronha (já concluído) integra o Complexo Altos do São Francisco.
Haverá frentes de serviços no José Tavares, Atlântico Sul, Residencial Bellinati, Nova Campo Grande, Santa Luzia e Jardim Anache, que terá a Avenida Lino Villacha (acesso ao Hospital São Julião) com o asfalto refeito. O contrato de financiamento firmado com a Caixa, permite a destinação de 20% dos recursos para restauração do pavimento.
Com recursos do projeto de mobilidade urbana, já contratados, será possível recapear 30 quilômetros, abrangendo avenida Bandeirantes (com licitação homologada); Rua Bahia (com concorrência em andamento); Calógeras e avenidas Gury Marques e Costa Silva, nos trechos entre os terminais Guaicurus e Morenão.
O projeto técnico encaminhado ao BNDES contempla o recapeamento de 7 km da Avenida Gury Marques, entre o Terminal Guaicurus e a entrada das Moreninhas, obra orçada em R$ 18 milhões. O trecho inicial da avenida, quatro pistas que somam 5,93 km entre o terminal Guaicurus e a Via Morena, está contemplado no Mobilidade Urbana. Integra o corredor sul, ligação da área central com os terminais Morenão e Guaicurus.
Também está previsto o recapeamento de 4,3 km da Avenida Costa Silva, desde a rotatória da Coca-Cola até a Avenida Calógeras, obra orçada em R$ 8 milhões. As obras na Rua Rui Barbosa, 4 km de extensão (entre a Rua Carlinda Tognini e a Avenida Mato Grosso) estão orçadas em R$ 10 milhões. Na Avenida Coronel Antonino serão investidos R$ 4 milhões no trecho de 1,7 km entre a Rua Bahia e a Avenida Assaf Trad.
Na Rua Alegrete, mais R$ 14 milhões, onde embora o trecho equivalente (1,86 km da Avenida Trad até a 25 de Dezembro) ao da Coronel Antonino, o custo é maior por causa do projeto de drenagem que eliminará os problemas de alagamento na região. Na Rua 25 de Dezembro, a previsão é destinar R$ 5 milhões para recapear 2,07 km, da Rua Alegrete até a Avenida Afonso Pena. Parte do financiamento de R$ 100 milhões que está sendo negociado com o BNDES, vai recuperar 36 quilômetros da malha viária.
A liberação de R$ 28 milhões da emenda de bancada (de liberação obrigatória) ao Orçamento da União, assegura mais 43 km de recapeamento; enquanto parcerias com a Água Guariroba e Governo do Estado, garantiriam mais 121 km de recuperação do pavimento.
Fonte: Assessoria PMCG
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