O cenário climático em Mato Grosso do Sul não deve mudar no começo de junho, após um mês de maio chuvoso e frio. Os primeiros dias do próximo mês devem ser de chuva e frio em todo o Estado.
Conforme previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), as chuvas retornam para MS entre os dias 3 e 6 de junho, ocorrendo em todas as regiões Estado. Os acumulados podem chegar até 70 milímetros, concentrados em municípios da região do central, como Campo Grande, Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti.
Ainda segundo o órgão, o tempo pode apresentar condições adversas, como chuvas intensas, ventos fortes, raios e queda de granizo.Como os volumes estimados estão altos para o período decorrente aos sistemas atmosféricos transientes, atenção a possíveis pontos alagamentos, enxurradas temporárias e transtornos à população que possam eventualmente ocorrer nos municípios. Ar frio de forte intensidade também é esperada neste período.
ATENÇÃO
Mato Grosso do Sul está em alerta para baixa umidade relativa do ar, variando entre 30% e 20%, conforme aviso do Instituto Nacional de Meteorologia publicado nesta sexta-feira (29). Segundo especialistas, essa condição climática pode trazer riscos à saúde humana, provocando o surgimento de sintomas de doenças respiratórias, como bronquite, asma e rinite.
Em tempo de pandemia de coronavírus, o tempo seco pode ainda aumentar as notificações de Covid-19, explicou a gerente técnica de Influenza e Vírus Respiratórios da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Lívia de Mello Almeida Maziero.
“Nessa época do ano o clima é favorável para a circulação de vírus respiratórios. As pessoas ficam mais suscetíveis às infecções e todo sintoma respiratório acaba gerando suspeitas de Covid-19. Por isso o aumento das notificações”, ressaltou.
Com alerta válido para todo o MS, a orientação às pessoas é clara: beba bastante líquido; evite desgaste físico nas horas mais secas; e não se exponha ao sol nas horas mais quentes do dia. “Use máscara e não fique em locais fechados ou com aglomeração”, completou Lívia.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice ideal da umidade relativa do ar varia entre 50% e 80%.