O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, foi acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade, que faz parte do time de cerimonialistas. A denúncia foi protocolada na Comissão de Ética do órgão e a Diretoria de Governança e Conformidade. De acordo com as informações divulgadas pela profissional, os episódios aconteceram em reuniões com o mandatário e na presença de diretores da confederação.
Um dos casos citados pela funcionária envolve o questionamento de Caboclo se ela se “masturbava”, seguido de comportamentos abusivos, além de indicar que o presidente tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”. Afirmando ter provas documentais de todos os abusos, ela pede o afastamento do dirigente da CBF.
Segundo a funcionária, durante todo o período em que os abusos ocorreram, o presidente estava sob efeito de álcool. O documento, que reúne todas as denúncias, foi enviado por email ao presidente da Comissão de Ética e ao diretor André Megale, responsável pela Governança e Conformidade. A profissional, após formalizar a queixa, pediu afastamento das atividades por motivos de saúde.