São Paulo muda estratégia por reforços e volta ao mercado para atender pedidos de Cuca

A diretoria do São Paulo, mais uma vez, trabalha na remontagem do elenco. Agora, para atender ao perfil traçado por Cuca, contratado para ser o técnico da equipe a partir de 15 de abril.

Só que, como já gastou cercar de R$ 45 milhões em reforços no começo da temporada e necessitou fazer um reajuste nas contas após a precoce eliminação na Libertadores, a estratégia mudou.

Sem dinheiro para investir alto em novas contratações, o São Paulo alterou o perfil de negócio que busca no mercado. Empréstimos, jogadores menos badalados e possíveis trocas estão em pauta.

saída de Diego Souza para o Botafogo, por empréstimo, faz parte dessa nova realidade. Sem os altos salários do atacante, o clube tem mais fôlego na folha de pagamento.

Nenê vive situação parecida, mas o clube, para liberar o meia, vê a necessidade de se reforçar antes. Até porque, se perder outro jogador desse porte sem contrapartida, pode ficar enfraquecido.


Há uma esperança, na tentativa de equilibrar as finanças, de que Éder Militão seja negociado pelo Porto com o Real Madrid. Se isso ocorrer, o Tricolor tem direito a 13,5% do valor – 10% que o time manteve do jogador mais 3,5% por ser clube formador.

Cuca, seus auxiliares e a diretoria estão no mercado pesquisando oportunidades de negócio para reforçar o São Paulo dentro das necessidades apontadas pelo novo treinador.

Lateral-direito, volante e atacante que atue pelas pontas são as prioridades. O volante Tchê Tchê, do ucraniano Dínamo de Kiev, e o atacante Keno, do Pyramids, do Egito, foram sondados para empréstimos, mas os clubes não liberaram.


A expectativa do São Paulo é terminar a remontagem do elenco até o Campeonato Brasileiro, mas a direção está ciente de que a finalização dessa estratégia pode ser com a competição em andamento.

Nesta temporada, o Tricolor contratou sete jogadores: Pablo, Hernanes, Tiago Volpi, Willian Farias, Biro Biro, Léo e Igor Vinicius.

Fonte: Globoesporte
Foto: Rubens Chiri