Uma semana depois que a sucuri Ana Júlia foi encontrada sem vida, boiando no Rio Formoso, em Bonito, a Polícia Científica apontou que o animal morreu de causas naturais.
Conforme as informações iniciais, já havia sido revelado que a serpente não apresentava lesões condizentes com disparos de arma de fogo, como estava sendo amplamente divulgado. Desta forma, o animal foi encaminhado para Campo Grande, onde a perita veterinária realizou exames complementares.
No Instituto de Criminalística, a cobra passou por exames radiográficos, que não mostrou nenhuma fratura na região da cabeça. Para o g1, a perita Maristela Melo de Oliveira detalhou que, como não foram encontrados ferimentos, a morte violenta foi descartada.
“Visto que o animal não teve uma morte violenta restou por tanto uma morte por consequência de uma patologia ou alguma questão própria do animal onde ela vive, sem interferência humana na morte desse animal”, disse.
A perita revelou ainda que aproveitou o exame para fazer a medição do animal, que atingiu os 6 metros e 36 centímetros, e também para fazer a coleta de DNA para fazer o sequenciamento genético e de outros materiais biológicos. “Coletamos esse material a fim de preservar, para interesse científico e estudos relacionados a genética desse animal”, pontuou Maristela.