Durante rondas da guarda municipal em Campo Grande por causa do toque de recolher, entre a noite desta sexta-feira (28) e a madrugada deste sábado (29), os agentes acabaram flagrando vários estabelecimentos, como bares e lanchonetes abertos fora do horário permitido, entre as 20 horas e 5 horas do dia seguinte.
27 estabelecimentos foram flagrados abertos e alguns com clientes, sendo que os proprietários foram orientados a fecharem as portas. Segundo informações da guarda não houve resistência por parte dos donos dos estabelecimentos. 162 pessoas foram abordadas e orientadas a permanecerem do lado de dentro de suas casas.
Ainda durante a ronda, nove moradores de rua aceitaram serem recolhidos para o abrigo criado na Escola Municipal Plínio Barbosa Martins. 47 guardas participaram da ação. O toque de recolher de quinta a domingo é das 20 horas às 5 horas da manhã do dia seguinte, e de segunda a quarta das 22 horas às 5 horas do dia seguinte.
Coronavírus em MS
No último boletim divulgado nesta sexta, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que são 28 casos confirmados, outras 51 suspeitas e 427 notificações já registradas em Mato Grosso do Sul. Não há nenhum óbito registrado no Estado desde que a pandemia chegou ao Brasil.
Os novos casos são de um paciente de Rio Verde de Mato Grosso que esteve na cidade de São Paulo, o grande pico da doença no Brasil. Outro caso que entrou na lista é uma paciente de Batayporã que esteve em contato com uma pessoa já infectada da família na Bélgica. O terceiro novo caso é em Campo Grande, que está sob investigação da onde houve o contágio.
Outro dado colocado na mesa pela secretária-adjunta da SES, Christinne Maymone é que ao todo são 337 casos descartados e outros 11 casos excluídos que não se encaixam nos critérios da doença identificados pelo Ministério da Saúde.
Em sua maioria, os casos estão concentrados em Campo Grande, onde pacientes estiveram na Inglaterra e Espanha e demais contatos com pessoas já infectadas pelo vírus. Além da Capital, a cidade de Sidrolândia registra um caso, onde uma paciente esteve viajando por diversos países europeus e Ponta Porã, região fronteiriça que anotou um caso de uma pessoa vindo da Itália, país com maior incidência da doença no momento.