Após reunião na manhã desta terça-feira (17), entre a Federação dos Trabalhadores em Educação (FETEMS) e parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), ficou definido que o reajuste dos profissionais da educação será votado amanhã, já que o “vale-refeição” do administrativo havia sido retido da proposta que chegou na Casa de Leis.
Presidente da Fetems, Jaime Teixeira classificou como importante a recepção da diretoria pelos membros da Casa de Leis, nas pessoas de Mara Caseiro (PSDB); Profº Rinaldo (Podemos); Pedrossian Neto (PSD), além de Gerson Claro (PP).
Ele comenta que, com o processo de negociação com o Governo do Estado encerrado antes do feriado prolongado, o projeto foi encaminhado para a casa onde será votado o reajuste em 14,95%.
Jaime esclarece que o reajuste a ser votado é referente ao “efetivos”, sendo que o dos profissionais convocados se dará por decreto e, ainda, há uma parte referente aos administrativos da escola que precisa do apoio dos deputados sul-mato-grossenses.
“A questão do reajuste da merendeira, pessoal da limpeza e secretaria. Esses companheiros ficaram de fora da negociação. Isso é importante para nós que a gente faça, continue e feche essa negociação que é o setor muito precisado disso. A proposta tem que ser ou por decreto do governador, ou por iniciativa de uma discussão, que não entra nessa lei”, frisa Jaime Teixeira.
Jaime comenta que essa proposta de auxílio-alimentação, fixada em cerca de R$ 400, veio pelas mãos do próprio Executivo Estadual, o que não foi encaminhado para os deputados no final das negociações.
“Acabou retirando e queremos que o Governo retorne com essa proposta apresentada por ele mesmo, de implementar ainda esse ano para o nosso administrativo o valor de R$ 400”, cita.
Enquanto Fetems, ele explica que a Federação apresentou um pedido para revisão da carreira também do administrativo, que se dê conforme o nível de formação desses profissionais.
Salários
Jaime Teixeira já esclareceu que a remuneração dos servidores da categoria dobrou em relação ao salário-base, devido à medida que aplica o piso de 40 horas para 20h, estabelecida ainda em 2014.
Em Mato Grosso do Sul, as remunerações entre professores são alteradas por vários fatores, desde a rede (estadual, municipal) em que as aulas são ministradas; a carga horária e até mesmo o modelo em que o funcionário é empregado, podendo ser por concurso e convocação ou contratação.
Através do reajuste de 14,95%, os professores concursados em Mato Grosso do Sul conseguirão um salário, pela maior carga horária, que beira os R$ 12 mil. Encaminhado em regime de urgência à Assembleia, a ideia é que haja pagamento retroativo ao dia 1º de outubro, já na folha de pagamento de novembro.
Jaime classificou como “vitória” a manutenção do reajuste nacional de 14,95%, e pontuou as medidas que devem reduzir a diferença salarial entre essas categorias em 12,5%.
“Os contatados estamos também resolvendo parte da diferença do salário, eles tiveram 5% em maio, terão mais 10% agora e outros dez em 1º de janeiro, portante eles terão 27,5% de reajuste e terão reajuste normal em maio”, diz.
Com informações do Correio do Estado!