Violência na Moreninha volta a assustador moradores e PM reforça segurança

Nesses primeiros meses do ano, Campo Grande registrou 46 homicídio dolosos, aqueles que possuem dolo e intenção de matar uma pessoa, conforme os registros apresentados pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). O número parece alto, mas fica bastante dividido entre diversos bairros da cidade.

E um desses bairros que voltou a ficar em evidência neste semestre foi a Moreninha, região sul da capital sul-mato-grossense, que algumas pessoas brincam em relação ao fato do bairro estar longe dos holofotes.

A reportagem relembra alguns dos casos emblemáticos que chamaram a atenção da população, pelo conjunto da obra em que levou aos assassinatos: Kelvy Dhoko de Souza Gonçalves, de 17 anos, Gabriel Jordão Silva, de 23 anos, Aureliano Francisco Leite Pinto, de 51 anos, e Gabriel Lima Mercadante, de 19 anos.

Todos foram executados de forma violenta e cruéis e sempre um detalhe: criminosos armados e sempre agindo duas pessoas ou mais.

O caso de Kelvy e Gabriel Jordão se assemelham, pois o adolescente foi testemunha da violência exercida contra seu amigo pela justificativa de ponto de drogas, ou seja, o tráfico é uma das peças do quebra-cabeça que levaram as mortes recentes.

A investigação da Polícia Civil, feita pela 4° Delegacia de Polícia, ainda segue a pleno vapor, embora não exista qualquer atualização. O TopMídiaNews ligou para os delegados, mas as ligações não foram atendidas, tampouco retornadas.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar, que por outro lado, relatou que a região segue recebendo rondas constantes com o intuito de coibir toda essa violência.

Conforme a nota, as rondas são feitas pela 6ª Companhia de Polícia Militar, mas recebendo os reforços dos companheiros do CPE, do Batalhão de Choque e do BOPE (Batalhão de Operações Especiais).

“Rondas preventivas e abordagens policiais ocorrem diariamente em todos os bairros da Capital, inclusive no local informado. Todo policiamento é realizado com base na análise de dados estatísticos, extraídos dos Boletins de Ocorrências e também dos atendimentos à comunidade local”.

Com informações Topmidianews!